quarta-feira, 22 de abril de 2015

Pontos no i

Já sabíamos que a social-democracia europeia era uma corrente política em coma profundo – ou que já morreu e ninguém nos avisou. Através do chamado “consenso europeu” tem acumulado derrotas sobre derrotas político-ideológicas. Ontem, foi a vez do PS português nos mostrar a sua versão particular desta derrota: inventou uma liberalização de despedimentos, recuperou a Taxa Social Única e decidiu dar um pontapé na sustentabilidade da Segurança Social para as gerações futuras.

Ana Sá Lopes, PS: o problema do socialismo não é a gaveta, é o caixão, i. Leia-se, também no i, o depoimento do Nuno Teles.

4 comentários:

  1. Esta de citar opiniões da Ana Sá Lopes sobre temas económicos não lembra a ninguém. Quem vão citar a seguir? O Jorge Jesus a opinar sobre a política do BCE?
    O Nuno Teles deve-se sentir ofendido.

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  2. Lá está.

    Como hei-de dizer isto sem ser agressivo?

    Alguém um dia disse ( Georges Clémenceau) que a guerra é coisa grave de mais para ser confiada aos militares

    Tal vem a propósito duma frase de jose moreira em que este tem o desprimor supremo de condicionar uma opinião livre duma cidadã livre ao seu estatuto profissional

    É grave porque espelha os antolhos anti-democráticos que agitam ainda algumas mentes.

    É grave também porque foge ao que é essencial no debate.Se o que a Ana Sá Lopes diz tem substância ou não.

    É grave ainda porque tal mostra o nível de coerência intelectual ( eu ia dizer honestidade) de quem tenta contra-argumentar nestas (pseudo)questões

    O que está em causa?

    "Apenas" isto:

    "Ontem, foi a vez do PS português nos mostrar a sua versão particular desta derrota: inventou uma liberalização de despedimentos, recuperou a Taxa Social Única e decidiu dar um pontapé na sustentabilidade da Segurança Social para as gerações futuras."

    Duma limpidez cristalina.

    E isso custa,eu sei

    De

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  3. "Já sabíamos que a social-democracia europeia era uma corrente política em coma profundo – ou que já morreu e ninguém nos avisou."Em Espanha existe o "Podemos" cá o "Albergue espanhol": depois do "Enigma chinês"só faltam as "Bonecas russas"para completar a trilogia-uma comédia dramática e romântica onde o protagonista se sente um pouco perdido, pois ganhar a vida não é assim tão simples como ele poderia supor...

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  4. A persitência da ideia de que atacar o PS é útil à promoção de uma politica mais à esquerda em Portugal é algo que, confesso, transcende a minha inteligência!

    E quando revejo o resultado concreto nos dias de hoje dessa opção estratégica de aliança à direita em lugar de procurar compromissos à esquerda ( chumbo do PEC IV ), a insistência indigna-me !

    MRocha

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