tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post6422397309304368235..comments2024-03-28T16:41:45.001+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: Jogo de sombrasNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-9422776999205786132016-10-08T14:23:42.920+01:002016-10-08T14:23:42.920+01:00Mas como, se o capital financeiro rejeita planeame...Mas como, se o capital financeiro rejeita planeamentos e pretende andar a´ rédea-solta? <br />E não me venham falar do Exterior e Interior se quase por unanimidade afirmam que somos U.E., que não controlamos os fluxos cambiais por não termos soberania, moeda própria… e etc. e tal. E que ao longo destes últimos 35 anos tudo tem sido feito para que, aporreando aqui, cortando ali, o povo fique “agarrado” qual drogado..?<br />Todos sabemos por termos lido e ouvido e por sentir na pele o crime hediondo cometido pelo “Centrao” aos nos enviar – sem consulta prévia – para o regaço da Barbárie Kapitalista centro europeia.<br />Não acredito no “livre arbítrio” sem ser companheiro de escola de Spinoza, mas sei que a Flor se alimenta da Lama!<br />De Adelino Silva<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-70070441844858488322016-10-07T23:53:59.464+01:002016-10-07T23:53:59.464+01:00"Agradeço que não deturpe o que escrevi:
- Di..."Agradeço que não deturpe o que escrevi:<br />- Dizer que "o Estado não determina o orçamento" não significa dizer que não o influencia."<br /><br />Eu concluí, precisamente:<br />"se os Governos não têm o poder de determinar o défice do orçamento do Estado, as suas decisões contribuem para o influenciar."<br /><br />Ou seja, concordei com o que afirmou. Não percebo porque acha que deturpei o que escreveu.<br /><br />Por outro lado, se é verdade (e eu concordo consigo) que há "previsões para todos os gostos" ainda assim não deixa de ser necessário fazer orçamentos com previsões de receitas, despesa, crescimento, ... Falíveis, claro. Previsões.<br />A questão é se o Estado, na medida das previsões (falíveis) que faz para o ano seguinte, prevê ou não logo à partida um défice, e qual a dimensão desse défice. Ou que, precisamente na lógica de que não pode determinar o défice mas o pode influenciar, não formule orçamentos rectificativos ao longo do ano para acomodar desvios às previsões iniciais. Ou não preveja "almofadas orçamentais".<br /><br />Isto presumindo que não esteja a sugerir que pura e simplesmente o Estado deixe de fazer planeamento do orçamento para o ano seguinte.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-51695721884742934052016-10-07T20:28:13.209+01:002016-10-07T20:28:13.209+01:00Caro anónimo das 9:04
Agradeço que não deturpe o ...Caro anónimo das 9:04<br /><br />Agradeço que não deturpe o que escrevi:<br />- Dizer que "o Estado não determina o orçamento" não significa dizer que não o influencia.<br />- Dizer que "o Estado não determina o orçamento" é uma afirmação válida para todos os países, dentro e fora da zona euro.<br /><br />Não disse em lugar algum que não há constrangimentos fora da zona euro. Porém, há constrangimentos dentro da zona euro que tornam o país um protectorado pobre da Alemanha e, fora da zona euro, há constrangimentos que, não sendo tão gravosos, permitem ao país adoptar políticas de desenvolvimento. Tal não significa uma garantia de sucesso, mas a saída do euro é uma condição indispensável.<br /><br />Não encontra em nenhum dos meus textos qualquer sugestão de facilidades, nem a descrição de calamidades infundadas.Jorge Bateiranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-58731792011069221532016-10-07T09:04:44.172+01:002016-10-07T09:04:44.172+01:00"... o défice do Orçamento depende das decisõ..."... o défice do Orçamento depende das decisões do Governo quanto à despesa e tributação que se conjugam ..."<br />Conjugam-se, é verdade, mas o défice também depende das decisões do Governo. O que nos leva a concluir duas coisas:<br />- Fora ou dentro do Euro (embora por mecanismos diferentes) estaremos sempre dependentes "dos actores privados e Estado nos países com quem temos relações económicas e financeiras". Se é para falar verdade (o que acho muito bem) convém não iludir os cidadãos dizendo-lhes que com a saída do Euro deixaremos de estar dependentes delas ou deixarão de existir constrangimentos e contingências externas que nos limitam a acção;<br />- É dentro dos constrangimentos e contingências externas (que não controlamos e existirão sempre), que o défice do Orçamento depende de decisões do Governo quanto à despesa e tributação. Ou seja, se os Governos não têm o poder de determinar o défice do orçamento do Estado, as suas decisões contribuem para o influenciar.<br /><br />Concluindo, não vale a pena raciocinar como se não existissem constrangimentos e contingências externas (com ou sem Euro), defendendo ilusões como "é necessária (entre outras) uma fortíssima política orçamental expansionista, ou seja défices grandes e continuados". São precisamente estas ilusões de facilidade ('se o governo quisesse e fosse bom para as pessoas') que depois, confrontadas com a realidade, conduzem à desilusão que alimenta fascismos e xenofobias.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-67947949711190142402016-10-07T08:30:25.354+01:002016-10-07T08:30:25.354+01:00Reduzir a poupança pode ser útil se a massa for ap...Reduzir a poupança pode ser útil se a massa for aplicada em investimento produtivo ou consumo de bens não importados ou ainda para amortizar dividas.<br />.<br />Ora, sabemos que 60% do consumo são importações. Sabemos que o investimento não sobe se não se perspectivarem lucros na cabeça dos empresários; o mesmo é dizer que os impostos devem descer sobre as empresas, o nível de preços perspecrivados deve ser a um nível que motive investimentos, a produtividade do trabalho deve melhorar. <br />.<br />O governo pode controlar duas destas três últimas variáveis: o nível de impostos, os custos do trabalho. <br />.<br />Os custos do trabalho devem ser competitivos. Por outro lado melhorar o valor que se acrescenta aos produtos deve ser conseguido promovendo melhor educacao, focada e pragmática, especializada. É tempo de pensar a educacao como uma dotação orçamental e melhorias no hardware. Escolas boas e bonitas não é factor hoje que precise de atenção. A atenção deve ser para o software da educação, chamemo-lhe assim. Para os conteúdos. Para a preparação profissional. Ao nível do desenvolvimento de produto, investigação, marketing, marca etc.<br />.<br />Parece-me que está quase tudo mal a este nível na educação. <br />.<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-18004780147408682222016-10-07T01:30:19.861+01:002016-10-07T01:30:19.861+01:00Muito bom texto
Há que quebrar este jogo de sombr...Muito bom texto<br /><br />Há que quebrar este jogo de sombras que os economistas da ordem nos tentam impingir para manter a sua ordem.<br />Há que assumir que "a alternativa só se afirma com um discurso de verdade, o único que conquista a confiança e prepara para o passo seguinte".<br />Há que não ceder a chantagens. <br /><br />Mas prepare-se caro Jorge Bateira para o que as carpideiras impolutas virão dizerAnonymousnoreply@blogger.com