tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post4804858757480079142..comments2024-03-28T21:19:50.901+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: A encruzilhada da social-democraciaNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-12825105299908926332014-05-23T22:40:32.136+01:002014-05-23T22:40:32.136+01:00SFF, meu amigo, essa frase não existe, é simplesme...SFF, meu amigo, essa frase não existe, é simplesmente impossível, nem o Jerónimo continuaria como secretário-geral se dissesse essa barbaridade.<br /><br />Fazendo um esforço para compreender a origem desse monumental equívoco só me ocorre a ideia de que, como certamente saberá, os partidos comunistas terem uma génese (e não uma matriz) na social-democracia. Na velha social-democracia, bem entendido, a social-democracia dos princípios do século passado.<br /><br />Não esquecer que o próprio partido comunista russo, antes de adotar esta designação em 1918, se chamava partido operário social-democrata russo (b), referindo-se o b entre parêntesis a bolchevique e remetendo para a ala revolucionária, por contraste com a ala reformista, de uma anterior cisão do posdr.<br /><br />Como disse, só encontro esta explicação para o mal-entendido.<br /><br />Se me permite mudar de assunto, e visto que a campanha eleitoral se aproxima do fim, gostaria ainda de recomendar o debate entre os cabeças de listas das principais candidaturas às eleições para o Parlamento Europeu de domingo, que passou ontem na Antena 1:<br /><br />http://www.rtp.pt/antena1/index.php?t=Debate-com-cabecas-de-lista-as-europeias.rtp&article=7811&visual=11&tm=17&headline=13 <br /><br />Aí se poderá apreciar a coerência, a consistência, a profundidade, o conhecimento, a solidez, o sentido de responsabilidade e a combatividade do representante da força política que é, no nosso país, afinal, a herdeira dessa velha social-democracia de que falávamos agora mesmo, nos tempos em que ela era revolucionária e lutava para romper com e superar o capitalismo: o PCP, que concorre no domingo aliado com os ecologistas "os verdes", na CDU.<br /><br />Vale a pena ouvir, especialmente a propósito de três grandes constrangimentos que amarram o nosso país ao atraso e ao empobrecimento: a dívida, mais rigorosamente a necessidade de reestruturar em profundidade a dívida pública (nos juros, prazos e montantes); o tratado orçamental, mais rigorosamente a necessidade de recusá-lo e abandoná-lo; o euro, mais rigorosamente a necessidade de sair (responsavelmente, pela esquerda) da moeda única.<br /><br />Que tenha uma boa reflexão eleitoral.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-43017879110208148422014-05-23T16:19:10.442+01:002014-05-23T16:19:10.442+01:00Numa entrevista de televisão, acho que na rtp, ouv...Numa entrevista de televisão, acho que na rtp, ouvi o Jerónimo de Sousa dizer que o pcp era actualmente um partido de matriz social-democrata. Já procurei na internet o vídeo da entrevista em que ele supostamente disse isso mas não consegui encontrar. Acho que foi numa entrevista que preceudeu eleições legislativas... Portanto não posso provar que ele o disse e até posso estar enganado ou ter percebido mal. Mas tinha quase a certeza de que tinha entendido bem uma frase desse género.SFFnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-6378956954763237782014-05-22T22:29:48.043+01:002014-05-22T22:29:48.043+01:00Seria bom que o comentador SFF fizesse o favor de ...Seria bom que o comentador SFF fizesse o favor de fundamentar a afirmação delirante que atribui ao Jerónimo de Sousa. Entretanto, deixo o link de uma resposta dada pelo então deputado do PCP Agostinho Lopes ao repto lançado pelo ex-ministro Álvaro Santos Pereira, numa comissão parlamentar, sobre o que é um neo-liberal: https://www.youtube.com/results?search_query=agostinho+lopes+neo+liberalmiguel cunhahttps://www.blogger.com/profile/01669277512271004924noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-1115160716541676452014-05-22T15:47:29.457+01:002014-05-22T15:47:29.457+01:00
Pelo discurso político que se ouve, todos são soc...<br />Pelo discurso político que se ouve, todos são social-democratas, o cds, o psd, o ps, até há uns anos atrás o Jerónimo de Sousa veio dizer que o seu partido é actualmente um partido social-democrata. <br />Este texto está muito bom!<br />O poder de síntese aqui exercido é notável.<br />É bom que se fale de neoliberalismo para depois não vir o Álvaro Santos Pereira perguntar: Mas o que é isso de neoliberalismo?!SFFnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-14130949429745055212014-05-22T15:21:07.368+01:002014-05-22T15:21:07.368+01:00Excerto de carta de B.Brecht a Korsch em 1934:
&qu...Excerto de carta de B.Brecht a Korsch em 1934:<br />"Há razões muito fortes que explicam o fascismo alemão e que não se aplica ao caso de outros países. Talvez as democracias burguesas olhem com inveja a maneira como se torna possível baixar salários e reduzir os desempregados à servidão na Alemanha, mas vêem também aspectos menos convenientes[...] O fascismo é uma bebida reconfortante: para quem está enregelado até aos ossos, um gole rápido poderá parecer um bom remédio. Infelizmente, ainda não conseguimos fazer a mais pequena ideia do que significou a Grande guerra mundial. As suas origens mantem-se mergulhadas na névoa mais densa. A "salvação da Alemanha" nunca poderia ser levada a cabo no quadro das velhas formas democráticas. Nas condições de subordinação em que se encontrava, o proletariado já não era capaz de ter uma política externa ou interna própria[...] o que é de certo uma situação muito especial."<br /> ; in: George Steiner, The New Yorker pps, 178, Gradiva.<br /><br />Não esquecer, meus Senhores, Não esquecer.<br />Henrique Luzhttp://ssoltasdaluz.blogspot.pt/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-79732054274786774492014-05-22T11:10:39.383+01:002014-05-22T11:10:39.383+01:00Caro Alexandre Abreu:
Não tenho outro meio de o co...Caro Alexandre Abreu:<br />Não tenho outro meio de o contactar, pelo que lhe peço desculpa de o fazer aqui.<br />Estou a coordenar uma revista que se publica na Suíça para a Comunidade Portuguesa naquele país: Lusitânia Contact.<br />A mesma não tem fins lucrativos e é distribuída gratuitamente entre os 237 mil emigrantes (embora tenha preço na capa mas apenas para orientação quanto ao custo da assinatura que inclui os portes de correio por 20€ / 4 números)<br />Temos uma rubrica, «Sociedade e Economia», onde publicamos temas como o deste seu post.<br />Já fiz um contacto com o Ricardo Paes Mamede e o Nuno Serra convidando-os a colaborar connosco, o 1.º disse-me que sim embora tenha pouquíssima disponibilidade de tempo e do 2.º estou a aguardar resposta.<br />Pedi-lhe mesmo textos não inéditos, que poderiam ser os que aqui deixam de vez em quando, enquadrados apenas por uma pequeníssima introdução que os contextualize.<br />Queremos textos de um máximo de 3200 caracteres incluindo espaços.<br />Estaria na disponibilidade de colaborar também connosco<br />E em que condições?<br />Poderia ser com estes textos dos seus posts.<br />Ou o Alexandre fazia a introdução ou a fazíamos nós e a púnhamos à sua consideração.<br />É preciso romper com a narrativa «oficial» troikiana, apresentando outras visões da realidade.<br />Aguardo a sua resposta.<br />O meu e-mail é: manuelhenrique1@gmail.com<br />Saudações amistosas<br />M. H.Manuel Henrique Figueirahttps://www.blogger.com/profile/00470316012855683431noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-54561198911021785782014-05-22T10:40:58.973+01:002014-05-22T10:40:58.973+01:00Entende-se que com a retoma do investimento origin...Entende-se que com a retoma do investimento originada no modelo neo liberal «foi possível conciliar políticas económicas neoliberais com políticas sociais relativamente robustas» embora com um crescente recurso ao endividamento, o que « permitiu ter sol na eira e chuva no nabal - elevada rendibilidade do capital a par de procura agregada dinâmica». Atingido um limite, temos «necessariamente, uma ruptura profunda com o modelo neoliberal».<br />O que falta dizer é:<br />- porque é que o crescimento da dívida é um elemento congénito ao modelo neoliberal e qual o papel das políticas sociais nesse processo de endividamento.<br />- qual o modelo que, sem recurso a acrescer dívida, pode tirar-nos da actual estagnação.<br />- e sobretudo qual o modelo que assegura emprego e esperança de vida para os jovens, e se esse modelo é compatível com a manutenção dos padrões de vida criados.<br />Josehttps://www.blogger.com/profile/17089003849614254348noreply@blogger.com