tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post4550229656389745748..comments2024-03-28T21:19:50.901+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: A União Bancária morreu?Nuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-50595635164658888492017-06-28T18:29:49.351+01:002017-06-28T18:29:49.351+01:00Interessante intervenção no seminário. Mas o própr...Interessante intervenção no seminário. Mas o próprio gráfico exibido não parece confirmar a afirmação de que os fluxos interbancários das bancas europeias discriminadas (alemã, francesa, britânica) para a banca portuguesa se mantiveram em 2008 e só tiveram uma grande quebra em 2010.<br /><br />Se bem consigo ver, ampliando o vídeo para todo o écran, no caso dos ativos da banca francesa, a que possuía mais ativos junto da banca nacional, o máximo é claramente em 2008, dando-se seguidamente um nítido declínio. No caso dos bancos alemães há um máximo local, ultrapassado mais de um ano depois; no caso dos britânicos, basicamente um máximo sem declínio posterior. Mas 2008 é, em geral, claramente um ano de viragem, senão de máximos, pelo menos de pontos de inflexão.<br /><br />Mas o gráfico merece mais alguns comentários.<br /><br />Primeiro trata-se de uma contabilização não consolidada dos ativos. Julgo que, apesar de tudo, seria mais relevante um balanço consolidado (numa ótica de risco de última instância), que talvez realçasse mais 2008 como o ano de viragem (é apenas uma hipótese, teria que confirmar nos dados).<br /><br />Segundo, seria mais relevante, e acho que possível, com os dados do BIS, incluir os ativos em Portugal da banca estrangeira de todos, ou quase todos, os países da zona euro e da União Europeia. Julgo que estes dados mais abrangentes realçariam, mesmo para Portugal, 2008 como o ano de viragem.<br /><br />Terceiro, visto que a discussão é europeia e não estritamente nacional, valeria a pena fazer o mesmo exercício, balanço dos ativos (consolidados, numa base de risco de última instância) da banca estrangeira em relação às bancas nacionais, para o conjunto da zona euro e da UE. Mais uma vez, julgo que se salientaria o ano de 2008.<br /><br />Quarto, e mais importante, trata-se de stocks de ativos e não de fluxos. Se os stocks atingem o ponto máximo, ou estacionam, ou progridem mais lentamente, os fluxos deverão ter diminuído.<br /><br />Penso que um quadro mais abrangente anteciparia a datação do momento de reversão dos fluxos financeiros e desmentiria a afirmação, a meu ver excessiva, e provavelmente errada, de que em plena crise financeira os fluxos de crédito se mantêm (igualmente evidente noutro tipo de fluxos financeiros, como os de derivados financeiros).<br /><br />Seja como for, o momento exato, sendo importante, não é crucial, visto que a “crise das dívidas soberanas” de 2010 mais não é do que o prolongamento, uma sequela, da grande crise, financeira e económica, que irrompeu em 2007/08, que atingiu duramente Portugal e a Europa em 2008 e de que, a bem dizer, ainda não saímos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-90354944284066338642017-06-28T18:03:04.298+01:002017-06-28T18:03:04.298+01:00Uma vergonha
Esta é a situação em que nos encontr...Uma vergonha<br /><br />Esta é a situação em que nos encontramos. Continuamos a aceitar o domínio dos banqueiros e dos interesses privados de meia dúzia de donos disto tudo?Anonymousnoreply@blogger.com