tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post308479563635276871..comments2024-03-28T16:41:45.001+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: Da (in)evitabilidade das medidas de austeridade adoptadasNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-50713923233944497242010-06-10T21:26:06.766+01:002010-06-10T21:26:06.766+01:007. Da emissão de obrigações europeias discordo com...7. Da emissão de obrigações europeias discordo completamente, pelo menos no quadro das instituições actuais, por razões que já varias vezes aqui comentei.<br /><br />8. As consequências, baixo crescimento (ou ate negativo), elevado desemprego, aumento das desiguldades, e poderia acrescentar um elevado nivel de inflação, são consequências não das medidas de austeridade mas sim do crescimento insustentavel promovido pelos governos europeus nas ultimas duas decadas. As medidas de austeridade apenas adientam o inevitavel.<br /><br />9. O ajustamento do nivel vida que agora terá lugar, e que acontecerá independentemente das acções e omissões dos governos, não leverá (per si) a um crescimento saudavel no futuro. O crescimento saudavel só acontecerá quando o pais gerar um nivel de poupança que permita financiar o investimento sem depender exclusivamente de capitais estranjeiros. Quando se investir na produtividade do trabalho (educação a sério para todos). E quando se removerem os obstaculos tradicionais ao desenvolvimento economico (ineficiencias da justiça, excesso de burocracias, falta de controlo publico dos monopolios naturais e outras industrias fundamentais, etc...). Enquando isto não for feito não havera crescimento significativo.<br /><br />10. A globalização selvagem é um facto, mas isso como o nome indica, é um problema global. Faz sentido que a UE (e mesmo os paises a titulo individual) tome medidas por forma a proteger os seus cidadãos na medida do possivel, coisa que pouco tem feito, mas parece-me que mais urgente (e concerteza mais util) do que preocuparmo-nos com o contributo que podemos dar para a resolução dos problemas globais, é preocuparmo-nos com o contributo que podemos dar para a resolução dos problemas nacionais, como os que referi no ponto anterior, e os quais só dependem dos Portugueses.<br /><br />11. A criação de um orçamento europeu pode ser um passo importante, ou pode ser apenas mais uma asneira. Isto depende de quem financia e de quem beneficia e em que condições desse orçamento. Se se criar um orçamento europeu apenas como uma forma de continuar a subsidiar os PIIGS, será apenas mais um prego no caixão. <br /><br />12. Um orçamento europeu pode ser utilizado para conduzir politicas economicas contra-ciclicas e para prestar apoio finceiro a estados e regiões que dele precisem. Agora, tudo isto tem que estar bem definido (em lei) onde, quando e como estas accções podem ser conduzidas. E mais do haver lei, é preciso que depois se cumpra a lei. Dado o historial da UE a fazer os seus membros cumprir as leis, não me parece que a UE seja uma instituição suficientemente madura para gerir um orçamento nesses termos.João Aleluiahttps://www.blogger.com/profile/00085747701914682419noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-55956956540182477702010-06-10T19:39:34.744+01:002010-06-10T19:39:34.744+01:001. Não é só no actual contexto que Portugal deve t...1. Não é só no actual contexto que Portugal deve ter contas publicas sustentaveis! É sempre! Um pais com contas publicas insustentaveis está a hipotecar o futuro dos seus cidadãos.<br /><br />2. Dar uma imagem de sustentabilidade aos credores internacionais é importante, mas muito mais importante do que isso é estarmos de facto numa situação sustentavel. As medidas que até agora foram tomadas não conseguem atingir nem o primeiro nem o segundo objectivo.<br /><br />3. Uma vez que o actual ritmo de despesa publica (e privada tambem)é insustentavel, é inevitavel que exista um ajustamento. E este ajustamento passa pela adopção de niveis de despesa/consumo sustentaveis. E o mais importante é ter em mente que este ajustamento ocorrerá tanto se opte pela acção como pela inação.<br /><br />4. O caminho escolhido pelo sucessivos governos Portugueses tem sido não apenas a inação em relação ao problema, como até o agravamento do nivel de insustentabilidade. As medidas recentemente anunciadas por este governo apenas reduzem a velocidade a que cresce o nivel de insustentabilidade. Portanto, parece-me que antes de discutir os impactos negativos que possam ter, é preciso compreender que estas medidas são acima de tudo inutéis.<br /><br />5. Parece-me também importante que as pessoas compreendam que por muito justo que seja ter taxas mais progressivas para mais taxar os mais ricos ou alargar a incidencia fiscal para incluir mais valias e outros rendimentos até aqui excluidos (medidas com as quais na generalidade concordo), isto não resolve de forma alguma os problemas financeiros do estado. E não resolve porque os ricos são muito poucos e porque adicionalmente estes têm grande capacidade de fugir aos impostos que lhes são pedidos.<br /><br />6. Quanto à cooperação europeia no nominio da harmonização fiscal e combate á evasão fiscal, isto é de facto uma prioridade. Sobretudo a questão da harmonização fiscal, pois a concorrencia fiscal entre estados europeus atingiu niveis absurdos e contribui significativamente para o agravamento da situação insustentavel que muitos estados vivem. Não há beneficios do IDE que cubram a devastação massiva causada pela concorrencia fiscal, mesmo quando o IDE vem de fora da europa e portanto não entra no "jogo de soma nula europeu".João Aleluiahttps://www.blogger.com/profile/00085747701914682419noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-88196231903511264762010-06-10T01:21:08.780+01:002010-06-10T01:21:08.780+01:00Já está a desviar o assunto.. eu não comparei Neo-...Já está a desviar o assunto.. eu não comparei Neo-liberais com Judeus.. eu comparei a técnica de retórica... o que é bem diferente.. e você sabe.. <br />Era o que faltava eu estar a dizer que me sentia perseguido pelos mansos dos bloquistas.. isso de perseguir raças ou grupos minoritários dá muito trabalho.. e muito trabalho faz-lhes alergia..Caporegimenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-5118912369573862582010-06-09T18:26:32.348+01:002010-06-09T18:26:32.348+01:00Pois, pois, mas enquanto a dita Ignorância tem cur...Pois, pois, mas enquanto a dita Ignorância tem cura a sua cegueira - para não dizer outra coisa - essa não.!!?<br /> É preciso ter lata e não ter vergonha para comparar os Nero-Liberais aos Judeus perseguidos por Hitler e seus algozes ( tais como a Mercedez; a Krupp,etc, etc).!!!<br /> É claro que a cegueira ideológica no seu caso, atinge as raias de paranóia.!!!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-71925503549029381092010-06-08T23:37:25.014+01:002010-06-08T23:37:25.014+01:00VIU?! O QUÃO PRECONCEITUOSO (e por inerência.. ign...VIU?! O QUÃO PRECONCEITUOSO (e por inerência.. ignorante) VOCÊ É?<br /><br />Cai no conto do vigário com uma pinta!<br /><br />O Hitler utilizava essa mesma técnica.. mas chamava-lhes Judeus.. os seus mentores.. chamam "Neo-liberais".Caporegimenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-75944595460328241592010-06-08T18:31:53.199+01:002010-06-08T18:31:53.199+01:00Como todos os neo-liberais, sem excepção, vocé não...Como todos os neo-liberais, sem excepção, vocé não pode dar nem nunca dará lições de ética e muito menos de solidariedade a quem quer que seja( isso e os principios são coisas que não estão inscritas nos vossos genes ).!! <br /> Que o digam os povos vitimas das malfeitorias dessa espécie mal pensante que apenas se preocupa consigo. <br /> Dará lições, de certeza, isso sim, da "arte do mau governo"; da "arte de melhor fazer malfeitorias"; da " arte de melhor explorar quem trabalha."; " da "arte de ganhar sem nada gastar"; da " arte de se apropriar das coisas públicas por dez reis..." , e de muitas mais artes e malfeitorias em que os chamados neo-liberais ou "neo qualquer coisa sem trambelho" são férteis.<br /> Ó Caporegime, é preciso, mesmo, mesmo, não ver um palmo á frente do nariz para continuar a defender as práticas de tal "espécie" mesmo depois de ver quão incontáveis e criminosas elas são.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-44941258342212079222010-06-06T21:37:00.236+01:002010-06-06T21:37:00.236+01:00Caro anónimo,
Há uma coisa que não ajuda em nada ...Caro anónimo,<br /><br />Há uma coisa que não ajuda em nada ao alcance de conclusões sérias e razoáveis, é o facciosismo! <br />Quando num debate se tenta usar o preconceito como arma de arremesso entra-se num jogo muito sujo mas que, aparentemente, tem sucesso na captação de seguidores com pouca inteligência, como você, que cai na armadilha de demagogia e não consegue pensar claramente. <br /><br />Quando se tenta rotular actos condenáveis com o termo "adversário" entrasse numa retórica equiparável aos discursos anti-semitas ou racistas de alguns tiranos da história. Gente gananciosa, trafulha e sem ética sempre existiu e sempre existirá em qualquer sistema económico e político. Tentar pôr-lhes o rótulo de "neo-liberais", é uma infantilidade de todo o tamanho. Eu considero-me um neo-liberal e dou-lhe uma lição de princípios, de ética e solidariedade quando quiser! <br />Colar uma corrente académica e cívica como o neo-liberalismo (que se foca na liberdade e na responsabilidade individual e cujas directrizes, consideradas exóticas nos anos 60, contribuíram para um mundo melhor e mais unido) é simplesmente retórica barata! Mas aparentemente tem efeito em pessoas que têm o pensamento turvado por ideologia simplória e que não consegue processar a informação da propaganda, engolindo tudo o que é dito, sem qualquer filtro racional, por parte da gente da sua trincheira.Caporegimenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-82291569829826322082010-06-06T18:39:05.335+01:002010-06-06T18:39:05.335+01:00Mas por que é que não se mete na pildra todos esse...Mas por que é que não se mete na pildra todos esses ladrões (banqueiros e seus capangas nos diversos governos por essa europa fora e nos EUA).!!!?<br /> Porque caposregime(como o do comentário) existem por esse mundo fora e eles aceitam e justificam e colaboram em todas as malfeitorias das "elites" da finança (ladra e fraudulenta.)<br /> Percebeu caporegime ou quer explicador.!!!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-25571584209430345692010-06-06T18:30:50.196+01:002010-06-06T18:30:50.196+01:00Ó Caporegime vai-te catar, porra.!!!Ó Caporegime vai-te catar, porra.!!!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-31976833868546335712010-06-05T20:14:59.344+01:002010-06-05T20:14:59.344+01:00Começa logo mal nas respostas. À defesa. São demas...Começa logo mal nas respostas. À defesa. São demasiadas linhas antes de começar com a resposta que interessa. Isso que aí vai entre aspas faz metade do pessoal desistir de ler antes de chegar À heterodoxia: "No actual contexto internacional (económico, político e institucional), Portugal não pode deixar de dar sinais claros de um compromisso com a promoção de sustentabilidade das contas públicas a prazo e com a diminuição das necessidades de financiamento externo no imediato. O esforço de contenção orçamental é, neste contexto, incontornável. "Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-20182365417154743512010-06-05T14:32:32.465+01:002010-06-05T14:32:32.465+01:00Deixemos a teoria de parte e centremo-nos na reali...Deixemos a teoria de parte e centremo-nos na realidade:<br /><br />Actualmente o capital paga um imposto efectivo que rondará os 28%. Parte disso irá para reservas (ok, património) mas depois os dividendos pagam uma taxa liberatória de 20%. Ou seja, sobre os resultados líquidos cai uma taxa de 28% e sobre uma parte do remanescente cai uma taxa de 20%. Concluindo, a taxação efectiva do rendimento do "capitalista" até que chega líquido ao seu bolso (factor que determina o poder de compra e, bem assim, as desigualdades) rondará os 35 a 40%.<br /><br />No cenário em que não haveria taxação directa ao capital, obviamente não havendo também taxa liberatória, dado que "os ricos" já atingem as taxas mais altas de IRS pela via do salário, a tributação adicional dos dividendos seria de EFECTIVAMENTE de 45%! Ou seja, se o problema são as desigualdades sociais, isto viria de facto dar um contributo positivo (salvo possíveis efeitos perversos).<br /><br />Há, contudo, a vertente do IDE que deverá ser considerada pois ao não pagar IRS não pagaria nenhum imposto, o que não faz sentido. poderia ser cobrado uma taxa sobre a expatriação dos dividendos mas não sei se isso é legalmente possível. <br /><br />P.S. Acho ridícula e cobarde a ideia de cartelização fiscal entre estados.Caporegimenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-82161494400470381852010-06-04T14:44:00.212+01:002010-06-04T14:44:00.212+01:00Sobre os modelos macroeconómicos contemporâneos, t...Sobre os modelos macroeconómicos contemporâneos, terei de lhe responder mais tarde.<br /><br />Sobre uma estrutura de impostos e subsídios mais 'amigos' de uma distribuição equilibrada do rendimento, estava a pensar directamente num artigo recente de um autor que talvez conheça, <a href="http://www.u.arizona.edu/~lkenwor/challenge2009.pdf" rel="nofollow">Lane Kenworthy</a>. Essencialmente refere esse professor que o principal efeito na redução das desigualdades do rendimento de mercado para o rendimento disponível (após impostos e transferências) deriva das transferências e não de impostos. Daí a minha referência à utilização de um sistema fiscal pouco distorcionário.Tiago Tavareshttp://mercadodelimoes.wordpress.com/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-6398195616728357162010-06-04T12:55:38.111+01:002010-06-04T12:55:38.111+01:00Tiago,
no modelo que tem em mente existe um óptim...Tiago,<br /><br />no modelo que tem em mente existe um óptimo social, que corresponde à maximização dos excedentes dos produtores e dos consumidores. Conheço a ideia, mas nunca vi curvas de oferta e de procura bem-comportadas a andar por aí, que me permissem proceder a essa optimização. O problema com os modelos DSGE, tal como com os anteriores, é que a sua sofisticação técnica raramente é confrontada com a profusão de hipóteses mais ou menos questionáveis, e muitas delas nem sequer testáveis. São instrumentos uteis enquanto 'thought experiments', mas a coisa fica basicamente por aí. Saberá tão bem como eu que não consegue demonstrar que «um valor mais baixo estaria mais próximo do socialmente óptimo», não só pela fragilidade técnica do exercício, mas porque o que é socialmente óptimo não tem de ser discutido apenas em termos de manual de economia. <br /><br />Acredita sinceramente que seria possível, nas condições políticas e económicas actuais, financiar as despesas públicas através do IVA e, simultaneamente, reduzir a desigualdade social em Portugal? <br /><br />A distribuição de rendimentos antes de transferências nos países nórdicos pode estar em linha com o resto da OCDE, mas a nossa não...Ricardo Paes Mamedehttps://www.blogger.com/profile/00775556293369224884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-24854796621705204762010-06-04T11:39:16.424+01:002010-06-04T11:39:16.424+01:00Concordo parcialmente consigo Ricardo. Não seria d...Concordo parcialmente consigo Ricardo. Não seria desejável remover completamente a tributação sobre o rendimento de capital - pelo menos numa economia com mercados incompletos. O que estou a dizer é que eventualmente será mais negativo que positivo tributar o rendimento sobre o capital a 25 ou 30%. Um valor mais baixo estaria mais próximo do socialmente óptimo.<br /><br />Já sobre o IVA, este é importante apenas na medida em que é uma fonte de receita não muito distorcionária e bastante eficaz que os estados podem utilizar para afectar às despesas que entenderem necessárias. Mais uma vez os países nórdicos são bons exemplos. Quanto à dimensão da economia informal, estão mais próximos de Portugal do que por exemplo do Reino Unido; e quanto à distribuição do rendimento antes de impostos e subsídios estão em linha de todos os outros países da OCDE. O que estes têm é uma série de boas políticas económicas que mitigam o problema de uma distribuição muito desigual do rendimento mantendo uma boa performance económica. Polítcas essas que são simplesmente by the book - o caso da estrutura fiscal exemplifica bem isso mesmo.<br /><br />E sobre os DSGEs, diga-me Ricardo se acha que a anterior classe de modelos de previsão utilizados pelos bancos centrais (macro modelos econométricos) prestava um melhor serviço aos decisores políticos. Além do mais eu não conheço nenhum DSGE de qualquer banco central que apresente o first best como no seu equilíbrio - estes apresentam sempre fricções (preços, mercado trabalho, financeira, e monetárias)Tiago Tavareshttp://mercadodelimoes.wordpress.com/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-4536018289467978222010-06-04T10:26:28.876+01:002010-06-04T10:26:28.876+01:00Tiago,
O modelo teórico que tem em mente correspon...Tiago,<br />O modelo teórico que tem em mente corresponde a uma situação de equilíbrio de 'first best' - algo que só existe nos manuais ou nos DSGEM venerados pelo Banco de Portugal e pelos aprendizes de feiticeiro da Economia académica. Num mundo de 'second bests' as 'distorções' dos impostos sobre o capital têm de ser comparadas com outras 'distorções'. Essa é uma das razões que explicam que esses impostos existam em todo o mundo. Quanto ao IVA, não é seguramente o mesmo usá-lo como imposto de referência numa economia com baixa informalidade e no contexto de uma sociedade igualitária, ou num país como Portugal.Ricardo Paes Mamedehttps://www.blogger.com/profile/00775556293369224884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-30115611165109742312010-06-04T09:46:48.606+01:002010-06-04T09:46:48.606+01:00Caro Ricardo Mamede
A concorrência fiscal para at...Caro Ricardo Mamede<br /><br />A concorrência fiscal para atracção de IDE não é um jogo de soma nula. Não se esqueça que a tributação sobre os rendimentos de capital distorcem, deprimindo, as decisões dos agentes económicos quanto à acumulação de capital via investimentos. Sendo o investimento em capital um dos factores fundamentais para o crescimento e desenvolvimento económico no futuro, então uma menor carga fiscal permitirá um maior crescimento, mesmo se todas as economias avançarem em bloco para a redução deste imposto. Não há jogo de soma nula, mas de soma positiva. Claro que essa medida deve ser mais genérica quanto possível e englobar não apenas IDE mas todo o investimento em capital e para todas as empresas.<br /><br />Além do mais não é claro que políticas desse género conduzam a injustiças do ponto de vista social; os países nórdicos têm seguido uma política de baixos impostos sobre o rendimento de capital (físico) compensando depois, principalmente, com IVA, sem prejuízo para a equidade das suas sociedades (a redistribuição é feita ex-post via fornecimento de serviços públicos que normalmente pesam bastante no orçamento das familias - educação e saúde)Tiago Tavareshttp://mercadodelimoes.wordpress.com/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-90902403523348746472010-06-04T08:35:28.334+01:002010-06-04T08:35:28.334+01:00O Caporegime deverá saber que as empresas estrange...O Caporegime deverá saber que as empresas estrangeiras negoceiam com o Estado português condições especiais de investimento de grande volume. Esse, aliás, é um dos elementos que deveria ser objecto de harmonização na UE - a concorrência pela atracção de IDE conduz a jogos de soma nula para os países nela envolvidos e injustas flagrantes do ponto de vista social.Ricardo Paes Mamedehttps://www.blogger.com/profile/00775556293369224884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-25824405171910193102010-06-03T22:09:54.093+01:002010-06-03T22:09:54.093+01:00Ai como falar barato, ou grátis, é tão fácil...
C...Ai como falar barato, ou grátis, é tão fácil...<br /><br />Começa por dizer, sem qualquer pudor, que uma das medidas alternativas é aumentar a taxação dos lucros das empresas (que se lixe a atractividade a investidores estrangeiros) mas quando é para falar do seu fetiche por investimento público.. ah e tal é importante para os investidores estrangeiros... coerência de facto.. só mostra o quanto não passa de um puro fetiche...Caporegimenoreply@blogger.com