tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post2830671735916767513..comments2024-03-28T16:41:45.001+00:00Comments on Ladrões de Bicicletas: As contas do Primeiro Ministro mostram quem tem razãoNuno teleshttp://www.blogger.com/profile/07713327330820459193noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-75504716956614337922014-03-15T23:49:33.801+00:002014-03-15T23:49:33.801+00:00Obrigado pelo esclarecimento Ricardo.
Eu percebo...Obrigado pelo esclarecimento Ricardo.<br /><br /> Eu percebo que as projecções de médio prazo usem essas taxas, mas para projeções de longo prazo - pelo menos nalgum dos cenários mais optimistas - parecer-me-ia que a trajectória dos juros médios deveria levar em consideração o efeito "risco reduzido" que excedentes consistentes indiciam - e usar proxies de países com esse perfil (Ch ou JP?). Obviamente que com o nosso histórico dos últimos 40 anos ninguém do lado dos credores o vai aceitar à priori numa projeção... Estou a pensar do lado do devedor.<br />De qq forma não encontrei nenhuma projecção oficial do BdP, IGCP, OCDE, FMI, a longo prazo. Tenho de procurar melhor...<br /><br /> Em relação ao saldo orçamental nulo - penso que a principal justificação é mesmo o excesso de dívida (e correspondentes juros) que me levam a pensar que pelo menos durante uns anos seria benéfico não subir a despesa em linha com o crescimento do PIB, e dessa forma ganhar a folga necessária para voltar mais rapidamente para níveis menos "arriscados". Por outro lado, os 3% de défice e 60% de dívida de Maastricht eram limites máximos, pontuais, e não médios... E numa perspectiva prudente a alavanca contra-cíclica "keynesiana" conseguiria encaixar no limite se o ponto de partida fosse o equilíbrio. Ou seja, usava-se a capacidade de endividamento apenas em situações de pré-recessão e em modo estímulo.<br /><br />Mas, isto é bonito no Excel, mas na prática a camada "política" distorce as decisões racionais...<br /><br />Mais uma vez Obrigado Ricardo.Pedro Ramalho Carlosnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-38837981503125008922014-03-15T11:43:58.481+00:002014-03-15T11:43:58.481+00:00Baixam-se os salários. Afinal, o problema está no ...Baixam-se os salários. Afinal, o problema está no estado, não no país. Qual é o problema? Também se pode encerrar o estado <br />E já agora para quê gastar tanta celula de Excel e tanta metalinguagem gasta num problema que é basicamente tão fechado como um orçamento municipal? Se os juros sobem, baixa-se os custos. Não há aqui nenhum problema económico, é um mero problema de gestão da causa pública. A não ser que esteja a ser visto pelos beneficiários da despesa, claro.Toniblerhttps://www.blogger.com/profile/13568121469356568721noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-3938688252332671342014-03-15T10:49:20.089+00:002014-03-15T10:49:20.089+00:00Caro Pedro Ramalho Carlos,
Não sou eu quem consid...Caro Pedro Ramalho Carlos,<br /><br />Não sou eu quem considera esses valores optmistas, são todas as instituições nacionais e internacionais (FMI, OCDE, CE, Banco de Portugal). <br /><br />Em geral, as simulações para a trajectória da dívida assumem juros médios de 4%, mesmo num cenário de redução gradual da dívida. Isto porque pressupõem que as taxas de juro na zona euro estão anormalmente baixas e que o prémio de risco associado aos países periféricos não voltará a ser tão baixo como no period pré-crise.<br /><br />O mesmo se aplica ao défice orçamental global: em geral, todas as instituições assumem que o peso dos juros pagos no PIB continuará a ser superior ao saldo primário, o que implica défice orçamental. <br /><br />Em condições normais, não há motivo para um Estado ter défice nulo. Como saberá, o motivo pelo qual se fixou como valores de referência na UE 3% para o défice e 60% para a dívida foi o facto de se assumir que esses valores assegurariam a sustentabilidade da dívida pública (assumindo níveis historicamente razoáveis de taxas de juro e de crescimento económico). <br /><br />Em condições normais, um saldo orçamental nulo implicaria a completa anulação da dívida a prazo, para a qual não existe qualquer racionalidade económica (nem ao nível do Estado, nem das empresas ou das famílias). Nas condições actuais, um saldo orçamental nulo seria uma completa irracionalidade - em termos económicos, sociais e politicos.Ricardo Paes Mamedehttps://www.blogger.com/profile/00775556293369224884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-80984833924836365032014-03-14T16:35:05.051+00:002014-03-14T16:35:05.051+00:00Caro Ricardo,
Duas questões:
- Porque razão é n...Caro Ricardo,<br /><br /> Duas questões:<br /> - Porque razão é na sua opinião uma taxa média sobre o stock da dívida de 3.4% optimista? Em especial num cenário que tem excedentes primários consistentes durante mais de 5 anos seguidos? Não fará sentido baixar significativamente a taxa de juro média sobre o stock de dívida pelo menos a partir do ano 6?<br /><br /> - Será mesmo uma impossibilidade nacional ter défices globais (e não primário) próximo de zero - na faixa -0.5% a +0.5%, como tendem a fazer as empresas e famílias? É que no cenário que traça o défice global médio das contas públicas continua a ser 1.6% do PIB- ou seja: considerando que o Estado representa 40% do PIB, continuaríamos para todo o sempre a ter o Estado a gastar 4% acima das receitas... Não faria sentido apontar o ponto médio para oum excedente global de 0.5% e usar o défice para ajudar - excepcionalmente - em contraciclo?<br /><br />Respeitosamente.Pedro Ramalho Carlosnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-66106111390740228222014-03-13T15:05:08.540+00:002014-03-13T15:05:08.540+00:00Caro Saraiva,
Assim de repente só me ocorre um com...Caro Saraiva,<br />Assim de repente só me ocorre um comentário ao post que referencia: fez-me lembrar as declarações do ministro Nuno Crato há uns meses atrás - «os portugueses precisavam "trabalhar um ano sem comer" para pagar a dívida».Nuno Serrahttps://www.blogger.com/profile/02673154223996113198noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-91446061525467749552014-03-13T14:45:29.440+00:002014-03-13T14:45:29.440+00:00Pedro,
as 'idas ao mercado' fazem-se por n...Pedro,<br />as 'idas ao mercado' fazem-se por neecssidades de financiamento. E estas últimas estão consideradas na simulação.<br />Ricardo Paes Mamedehttps://www.blogger.com/profile/00775556293369224884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-58637931690629885562014-03-13T13:54:07.310+00:002014-03-13T13:54:07.310+00:00Pessoalmente não acredito que uma renegociação dos...Pessoalmente não acredito que uma renegociação dos prazos / taxas da divida pública a tornem «pagável» num cenário macro-económico realista. Assim sendo considero uma distopia todos os cenários de reestruturação que não passem por um perdão parcial de divida nunca inferior a 30%. Se os nosso credores não no-lo permitirem, das duas uma ou saímos do Euro, assumindo os custos que daí advierem, ou suspendemos unilateralmente o serviço da dívida. Senão o fizermos nós como pré condição para negociações, acabará por acontecer mesmo contra nossa vontade.<br /><br />Por isto para mim qualquer renegociação / reestruturação sem perdão parcial, não passarão nunca de placebos.<br /><br />É que os títulos de divida eterna emitidos pelo Salazar com prazo de pagamento no ano 9999, não são susceptíveis de ter compradores sem serem forçados a isso, a não ser que o estado passe a pagar os subsidios de natal e de férias aos Fps, em titulos de divida pública a vencerem-se aos 65 anos, destes... Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/17249434854722734576noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-21697069601605215772014-03-13T12:55:47.129+00:002014-03-13T12:55:47.129+00:00A dívida pública portuguesa é pagável, ao contrári...A dívida pública portuguesa é pagável, ao contrário do que se diz na comunicação social generalista.<br /><br />Veja-se, a título de exemplo:<br />http://economicofinanceiro.blogspot.pt/2013/02/a-restruturacao-da-nossa-divida-publica.html<br /><br />Não DESINFORMEM a opinião pública por favor!!<br />Saraivanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-55435564914134655322014-03-13T10:31:46.671+00:002014-03-13T10:31:46.671+00:00Caro Ricardo, uma pergunta:
Este estudo engloba a...Caro Ricardo, uma pergunta:<br /><br />Este estudo engloba as prováveis idas ao mercado em busca de mais dinheiro, logo mais dívida, nos anos em causa?<br /><br />Pedrohttps://www.blogger.com/profile/06134530064237699262noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-87975552367181350502014-03-12T22:58:07.611+00:002014-03-12T22:58:07.611+00:00Tem toda a razão, anónimo. Vou rectificar, obrigad...Tem toda a razão, anónimo. Vou rectificar, obrigado.Ricardo Paes Mamedehttps://www.blogger.com/profile/00775556293369224884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-19030124453880470092014-03-12T22:18:24.619+00:002014-03-12T22:18:24.619+00:00Onde está "virtualmente nula" devia esta...Onde está "virtualmente nula" devia estar "praticamente nula". Virtually, em inglês, é praticamente em português.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-66737250002816663072014-03-12T22:08:00.594+00:002014-03-12T22:08:00.594+00:00A mentira tem perna curta e na medida em que vão t...A mentira tem perna curta e na medida em que vão tentando encobri-la a bola de neve vai rolando e crescendo. E o povo aguenta... ai aguenta... aguenta. Até quando, não sei. Sei que sou a favor da proposta dos 70.Lobohttps://www.blogger.com/profile/08032651775804565355noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018985866499281301.post-35316259668968327702014-03-12T18:45:38.866+00:002014-03-12T18:45:38.866+00:00Ler a crónica de Nicolau Santos de hoje no Express...Ler a crónica de Nicolau Santos de hoje no Expresso: http://expresso.sapo.pt/maria-luis-e-passos-versus-cavaco-em-quem-acredita=f860413Pedro Santosnoreply@blogger.com