terça-feira, 6 de maio de 2025

Não estou só


No passado domingo, antes de ir almoçar com a minha mãe, fui à feira da Espinheira, perto de Penacova, uma vez mais, em campanha. Procuro ser objetivo, mas são sou neutro, sendo candidato por Coimbra, uma vez mais

Cheguei mais cedo ao encontro, como é meu hábito. Estava um céu plúmbeo. Por acaso, estacionei perto de um grupo de fascistas; estavam a tirar centenas de sacos de boa lona, com o logotipo do Chega, da mala do carro: só em brindes, o Chega vai gastar oficialmente 250 mil euros ouvi depois na rádio. 

Nós só temos bons panfletos. Pus-me a observar a cena, que incluía uma câmara de filmar toda xpto, passaram por mim dois cidadãos, provavelmente de etnia cigana, e perguntaram: Estes panfletos são do chega? – se forem não queremos. Respondi que não, que eram da CDU, a força que combate o racismo e o fascismo. Sorriram e aceitaram o panfleto. 

De repente, ouvi a empolgante Carvalhesa. Não estava só. Nunca estive, na realidade.

1 comentário: