quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Em férias, o essencial em 4 minutos


Isto foi dito na Conferência Internacional "O Pós-Euro: na Europa e em Portugal", organizada pela DS - Democracia Solidária em 15 de Abril de 2015.
Como esperávamos, a comunicação social ignorou a conferência.

17 comentários:

  1. Obrigado por tudo o que têm feito, a seriedade é algo que nunca é esquecido nem relativizado.

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  2. Nem o euro nem o escudo são dinheiro. Porque sendo as duas moedas fiduciárias elas não servem como poupança ou sequer mantêm o poder de compra a longo ou mesmo médio prazo. Esse papel historico apenas o ouro e a prata o tiveram. Por isso para mim não vale apena sair do euro. Eventualmente o euro vai chegar ao seu valor intrínseco, que é o valor de qualquer moeda fiduciária, ou seja 0 (zero). Recentemente o dólar do Zimbábue entrou em hiperinflação (ou seja o tal zero, chegou a haver notas de trilioes de dólares!), na Venezuela está a acontecer o mesmo, e com naturalidade o dólar e o euro também lá chegarão com estas medidas keynesianas de quantitative easing (um academismo que define contrafacao legal de dinheiro). Eu só me admira num determinado partido haver quem se auto intitule keynesiana radical de esquerda! É muito fácil pôr o estado a dar coisas às pessoas com essa política mas com a inflação que daí advém acaba sempre por ser a população a pagar a conta.

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  3. Caro Anónimo das 00.45
    Se não for incómodo, gostava de saber onde aprendeu a teoria económica que sustenta as suas afirmações tão peremptórias.
    Obrigado.

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  4. Caro Jorge Bateira:

    Gabo~lhe a paciência para aturar patetices ditas de forma tão taxativa que se adivinha o novo ministro das finanças fiduciário de Passos Coelho

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  5. Caro Jorge,
    Eu fiquei por dentro desta teoria através da leitura de alguns autores marxistas ortodoxos, artigos de opinião em blogues de esquerda internacionais etc, mas eu recomendo os vídeos no YouTube "Hidden secrets of money" do Mike Maloney, um "gold bug", que defende o padrão ouro. Ele é capitalista mas toca em pontos interessantes.
    Cumprimentos

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  6. Esqueci de referir que também existe alguns estudos baseados nas ondas de kondratiev, tanto os que são a favor como os que são contra é que é uma discussão interessante. Também a escola austríaca fala no tema mas isso o senhor já deve saber. Obrigado por ter lido o meu comentário, houve quem tivesse ficado enjoado!
    Cumprimentos

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  7. Eu por acaso também fiquei enjoado.

    E não fiquei esclarecido. Que autores marxistas ortodoxos defendem estes mantras neoliberais segundo os quais " É muito fácil pôr o estado a dar coisas às pessoas com essa política mas com a inflação que daí advém acaba sempre por ser a população a pagar a conta"?

    Parece que anda à procura de álibis de esquerda para propalar a escola austríaca? Surgida assim meio escondida no meio dos ortodoxos embora quem domine seja Mike Maloney,mais os seus investimentos Gold Silver

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  8. Caro anónimo das 00.45
    A título excepcional, respondo-lhe.
    O Zimbabwe, a Venezuela, Angola etc. são casos muito complexos em que um conjunto de factores - predominantemente políticos - gera uma situação de caos económico e social e um políticas económicas erradas quanto a vários instrumentos (despesa pública e regime de taxa de câmbio). Esses exemplos não servem para discutir os problemas gerados pelo euro, mas a sua discussão em detalhe não cabe aqui. Fazem parte do já conhecido "argumento do medo" destinado a convencer-nos que TINA.
    Já quanto à ideia de recuperar a base metálica das moedas, é uma ideia estapafúrdia que já provou ser inviável com o fim do padrão-ouro e, depois, com o colapso dos acordos de Bretton Woods que ligavam o dólar ao ouro. Essa ideia só é defendida por alguma gente da corrente da Economia Austríaca, os da extrema-direita libertária.

    É o que dá querer aprender economia na internet sem ter previamente construído um quadro conceptual coerente e crítico para interpretar a informação que está disponível. A internet tem imensa informação, mas não tem conhecimento. Esse, somos nós que - sobretudo em interacção com quem adopta métodos científicos (o que não quer dizer infalíveis) - teremos de o construir na nossa mente.

    Conclusão: precisa de ter mais cuidado com o que escreve porque o seu comentário foi um disparate total. E também deve ser mais humilde, uma atitude que normalmente encontramos em quem sabe muito.

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  9. Bem eu já vi que o seu objetivo não é debater é. Enxovalhar quem nao concorda consigo. Se não se aprende nada na internet então nao coloque nada neste blogue. Estude então as minhas fontes ja que as quer tanto: A historia de john law do sec XVIII. A expansão monetária a republica de weimar onde se contrafacionou moeda para pagar dividas da 1 guerra mundial que levou à ascencao do Hitler porque a hiperinflacao levou a classe media à ruina. Grafico de berng widdig, culture and inflation in weimar republic. O gráfico de st. Louis federal reserve bank que prova que sempre que se separa a moeda do ouro ele inevitavelmente faz a contabilidade da moeda em circulação, ou seja revalorizase em relação à mesma. O estudo do império romano, para financiar a guerra e o imperialismo tiveram de diluir (expandir) a moeda. Começaram a ser misturadas com cobre e cada vez menos metais preciosos o que levou uma grande inflação e consequente capitulaçao isto de forma simples nao estou aqui para escrever testamentos. O breton woods bao acabou pela onviabilidade do padrão ouro, acabou porque o general de Gaulle queria trocar os dólares pelo seu equivalente em ouro, mas como os imperialistas tinham mais dólares em circulação do que ouro se o de Gaulle e restantes nações fossem te ao fim com esse processo o sistema colapsava, chegaria um momento em que nao havia ouro mas havia cheques a descoberto (dólares claro). Em relação ao outro anonimo eu nao disse que havia autores tal como Lenine no livro imperialismo fase superior do capitalismo em que fala do capitalismo prestamista e esse livro que foi escrito num tempo de padrão ouro demonstra para quem estiver atento que a moeda fiduciaria é. O sonho de qualquer capitalista prestamista.

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  10. Em relação à escola austriaca ser de extrema direita isso é o mais ridículo que pode haver porque ela é uma ramificacao do liberalismo e ao contrario de certas ideologias ela é contra o intervencionismo do estado. Que eu saiba o hitler e os restantes ditadores de direita nao queriam menos estado. Em relação às ondas de kondratiev compreendo que nao responda, elas sao uma pedra no sapato. Para o Lenine também foram.

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  11. Enxovalhar?

    Um anónimo passa do enjoo para o enxovalho, com uma facilidade estonteante. Não sem antes passar também por um "obrigado" pela leitura do comentário.

    Tal voo, que se adivinha um pouco apressado, é confirmado pelo desenrolar dos acontecimentos. Deparamo-nos com mais comentários do mesmo comentador, ainda mais atabalhoados, tornando de certa forma confrangedora a sua leitura.

    Confirma-se todavia o uso fraudulento de autores marxistas ortodoxos em defesa das suas teses. A salganhada sobre Lenine ( será este?) é patética e dá para ver os saltos de avestruz que executa duns temas para outros. A incapacidade de citar autores marxistas ortodoxos que defendam mantras neoliberais é também notória.

    Mas a confirmação do "andar à pesca" com colagens gratuitas e desbocadas, tentando obter direitos de cidadania na própria esquerda, é total, com a sua defesa confessada da escola austríaca.

    Feita surpreendentemente ( ou talvez não) desta forma tão tosca que surpreende:

    "Em relação à escola austriaca ser de extrema direita isso é o mais ridículo que pode haver porque ela é uma ramificacao do liberalismo e ao contrario de certas ideologias ela é contra o intervencionismo do estado. Que eu saiba o hitler e os restantes ditadores de direita nao queriam menos estado"

    Estamos assim perante uma espécie de fraude. Ou de alguém que precisa com urgência de construir um edifício cognitivo com um mínimo de coerência. Na sua própria mente

    Porque o que sobra é mesmo ( e infelizmente) esta espécie de diarreia mental

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  12. Coerência precisam "vocês" que tentam conciliar marxismo com keynesianismo!
    Qual fraude? Dizer a verdade? A escola austríaca é "ultra" liberal, já a extrema direita é fascista/totalitária. Parece analfabeto desculpe que lhe diga!

    Incapacidade de citar marxistas ortodoxos? Foi citado Lenine e Kondratiev (este último era um dos economistas mais importantes da URSS). "Vocês" mentem com a verdade, só um trouxa come isso, é impressionante!

    Saltos de avestruz é normal, sabe, eu sou trabalhador proletário, não sou escritor ou político burguês e não tenho tempo para pensar teses e escrever textos irrepreensíveis, escrevo o que me lembro no pouco tempo que tenho disponível.

    "Andar à pesca" foi o que o Marx entre outros fizeram na busca "da verdade económica" passe o termo. Eu longe de ter tal inteligência é certo.
    Andar à pesca liberta nos de dogmas de esquerdas velhas reformistas e de direitas também, já que me acusou de "austríaco".

    "Andar à pesca" liberta-me de "queridos líderes" e de intelectuais com propensão a serem ditadores que atacam quando os leitores/comentadores saem da bitola pré definida.

    Fique bem e não vale a pena mais conversa. Muita saúde e não apanhe mais nenhuma diarreia!

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  13. Pobre anónimo que mostra mais uma vez a confusão que lhe vai na mente. Quiçá na alma?

    Infelizmente confirma tudo aquilo já dito sobre o seu "discurso". E volta a confirmá-lo, talvez involuntariamente, ao tentar rebater

    Vejamos:
    "Coerência precisam "vocês" que tentam conciliar marxismo com keynesianismo!"

    O "vocês" é um processo manhoso. Quem concretamente? Onde está escrito nos comentários que brindaram o seu texto?

    A seguir o anónimo pergunta de sopetão:
    Qual fraude?

    A fraude que resulta da pobreza desta afirmaçáo:
    "Em relação à escola austriaca ser de extrema direita isso é o mais ridículo que pode haver porque ela é uma ramificacao do liberalismo e ao contrario de certas ideologias ela é contra o intervencionismo do estado. Que eu saiba o hitler e os restantes ditadores de direita nao queriam menos estado"
    E é tanto mais de estranhar quando comparado com o que disse no seu comentário inicial

    E a sensação de "fraude" acentua-se quando depois diz isto:
    "Dizer a verdade? A escola austríaca é "ultra" liberal, já a extrema direita é fascista/totalitária. Parece analfabeto desculpe que lhe diga!"

    O desculpe que lhe diga não interessa para nada. Mas teria todo o interesse que conseguisse dar um sentido coerente a esta salganhada toda

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  14. Mas o anónimo continua:
    "Incapacidade de citar marxistas ortodoxos?"Foi citado Lenine e Kondratiev (este último era um dos economistas mais importantes da URSS). "Vocês" mentem com a verdade, só um trouxa come isso, é impressionante!"

    Se lesse o texto, dentro do tempo que lhe sobra para pensar veria que está escrito isto:
    "Que autores marxistas ortodoxos defendem estes mantras neoliberais segundo os quais " É muito fácil pôr o estado a dar coisas às pessoas com essa política mas com a inflação que daí advém acaba sempre por ser a população a pagar a conta"?"

    E mais adiante isto:
    "A incapacidade de citar autores marxistas ortodoxos que defendam mantras neoliberais é também notória"

    Não basta citar autores , como se citam afirmações gratuitas. É necessário provar o que diz que estes disseram. E o que defenderam no contexto do que se fala

    Pelo que o seu "só um trouxa come isso" e o "vocês mentem com a verdade" são apenas esgares propagandísticos. Mas não trazem nada para o debate e definem uma situação de fuga a este

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  15. Infelizmente os referidos "saltos de avestruz" não são justificados pela sua falta de tempo ou por ser quem é.

    Mas ainda bem que o admite. E se o admite não se percebem as suas certezas iniciais e a forma como as apresntou
    Ou tem tempo para construir um pensamento coerente e para o defender. Ou se não o tem arrisca-se ( admito que com alguma injustiça) a ser confrontado com os seus saltos e as suas incongruências

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  16. E a seguir vamos à pesca.

    Aqui está a confirmação involuntária do que tenta negar. Pela sua própria escrita:
    "Andar à pesca" foi o que o Marx entre outros fizeram na busca "da verdade económica" passe o termo.

    Agora parece que as citações dos marxistas ortodoxos são contestadas não para defesa das teses do anónimo, mas pelo contrário como contraponto às teses do referido anónimo.

    Ora aqui temos a confirmação do "andar à pesca" com colagens gratuitas e desbocadas, tentando obter direitos de cidadania na própria esquerda.

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  17. Infelizmente mais uma ultima nota.

    A referência aos "queridos líderes"é mais uma marca dalguma pesporrência surpreendente.

    Andar atrás de "queridos líderes" ou tentar convocá-los para mostrar a validade das suas teses é no mínimo idiota.

    Se tem necessidade de fazer este tipo de profissões de fé para mostrar o que quer que seja demonstra mesmo que precisa de mais tempo para meditar.

    Porque também não é o "não andar à pesca" que remete automaticamente para o andar-se atrás de "queridos líderes". E se pretende insinuar que quem não concorda consigo anda atrás de "queridos lideres" remeto-o para a sua própria afirmação:
    "intelectuais com propensão a serem ditadores que atacam quando os leitores/comentadores saem da bitola pré definida".

    Percebido?


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