Quando se declara guerra ao terrorismo, literalmente apenas se está a dizer que se pretende a guerra por outros meios que não os do terrorismo, o que não é nada fácil de garantir que exista tal coisa. Porque se quiséssemos o fim da guerra, diríamos guerra à guerra, o que não deixava de ser uma outra guerra.
Ora, quando um dos lados usa terrorismo alegadamente contra o terrorismo apenas está a dizer que o seu terrorismo se baseia em melhores valores que os do outro terrorismo. Mas, no fim, apenas se duplica terrorismo. E nunca se acaba com a guerra, porque essa não era a finalidade.
Segundo ponto. Um acto de terrorismo não é apenas aquele que provoca deliberadamente mortes de pessoas civis. É, também, aquele que visa criar o terror junto das populações, com uma dada preocupação política. Por isso, as populações visadas são bem mais alargadas do que as directamente visadas por esse acto. Para esse fim, a comunicação social é um elemento essencial nessa estratégia bélica. Seja para ampliar ou atrofiar o efeito do acto, seja para reinterpretar os seus efeitos.
Exemplo estranho que a comunicação social nunca contesta: em qualquer atentado encontra-se sempre um documento de identificação do suposto autor. Foi assim com um dos aviões que atingiu o WTC (!), foi assim no carro dos fugitivos do ataque ao Charlie Hebdo, no camião que atacou em Nice e agora no carro do fugitivo de Barcelona... E geralmente acabam mortos. Ontem a pivot da SIC Notícias dizia que era bom que o apanhassem "de preferência vivo": assim se podia obter "um pouco mais de informação"!
Terrorismo é um substantivo que implica uma determina carga de qualificação nem sempre muito clara. E terrorista é um adjectivo que, igualmente, implica uma determina carga de qualificação nem sempre muito clara, mas que se torna mais poderosa quando usada para qualificar alguém.
Em comunicação, ambos terão de ser usados com parcimónia porque usá-lo em casos concretos implica estar a assumir um dos lados da contenda bélica. Porque as palavras também ajudam a matar. As palavras podem ajudar o terrorismo. A História está repleta desses exemplos: foram terroristas, os resistentes aos nazis, os sionistas rebeldes contra os ingleses, os hindus e muçulmanos índios contra os ingleses, os irlandeses contra os ingleses, os membros dos movimentos de libertação nas colónias ocidentais, os antifascistas em Portugal, etc., etc.
Não era por acaso que o primeiro livro de estilo do jornal Público, criado em 1989 e editado em livro em Dezembro de 1997, chamava a atenção dos seus jornalistas – e todos os profissionais - para esse risco. No capítulo dedicado aos Princípios e normas de conduta profissional, referia-se a propósito de credibilidade de informação:
“Rigor na terminologia com determinada carga semântica. Atenção à utilização de vocábulos como: terroristas, nacionalistas, fascistas, rebeldes, bandidos armados, patriotas, revolucionários, contra-revolucionários, democratas, imperialistas, totalitários, reacccionários, progressistas, mundo livre, ou bandidos, forças de ordem, etc. A necessidade de qualificar acontecimentos, organizações ou pessoas não deve ser confundida com juízos de valor”.
Já a revisão do livro de estilo do mesmo jornal, tornada pública em livro em 2005, concentrou-se no capítulo das normas éticas e deontológicas e, nos trabalhos de revisão, dedicou-se mais tempo precisamente aos Princípios e normas de conduta profissional, tendo-se verificado uma transformação radical. Todos os exemplos sobre o uso de terminologia - como o terrorismo – caíram. O seu texto tornou-se mais geral, mas nem por isso isento de novas regras polémicas que não se abordam hoje aqui.
Na verdade, nem a primeira versão nem a sua revisão impediram o mau uso da palavra terrorismo.
Por exemplo, sobre a ETA, as notícias do jornal referiam-se abertamente como “a organização terrorista”. A tal ponto se verificou esse entrosamento político que, quando se deu o atentado de Atocha (11/3/2004), o jornal aceitou facilmente a versão do governo Aznar, de que se tratou de um acto terrorista da ETA, algo que teve um elevado custo político ao governo Aznar (Partido Popular), por ter sido cometido, na realidade, por células da Al-Qaeda. Dois dias depois, quando o jornal chegou a fazer manchete sobre o conflito em Espanha com um título “Milhões nas ruas de Espanha e Europa unida contra o terrorismo”, ao qual deu 14 páginas de destaque, na página 3 já começava a inclinar-se para “o terrorismo islâmico”.
No dia seguinte, a 14/3/2004, já o mesmo jornal afirmava categoricamente que “o terrorismo dos islamistas mantém a ameaça de atentados em Espanha”, tendo a peça o sugestivo título “Vamos matar-vos em qualquer lugar e em qualquer momento”.
Vinte dias depois, noticiava-se – sem citar a fonte da informação – “foram dez os membros do ‘comando’ terrorista que actuaram contra os quatro combóios suburbanos de Madrid” (31/3/2004). Veja-se curiosamente o uso das aspas na palavra comando (retirando significado militar à operação), mas não as usando na palavra terrorista. A notícia ao lado na mesma página 15, não assinada, tinha como título: “Forças especiais uzbeques matam 20 suspeitos de terrorismo”. E o lead era: “Cerca de 20 supostos terroristas foram ontem abatidos...”
Apesar dessa alteração de posição do jornal quanto aos atentados de Madrid, nem por isso o jornal abrandou a sua forma de abordar a ETA. Uma peça abrir a secção internacional tinha como lead, citando o jornal El Mundo: “A ETA teria organizado a direcção do seu ‘aparelho militar’, colocando à sua frente dois jovens terroristas (...), informa o diário El Mundo”. E mais adiante escrevia-se: “Após 11 de Março, as opções são uma incógnita. Em princípio, a organização precisa de novos atentados para provar que existe” (6/4/2004).
Público, 20/3/2003 |
Um ano antes
O jornal empolgou-se com a invasão do Iraque na segunda metade de Março de 2003. E acabaria a exultar a libertação de Bagdad, pela “coligação aliada” – menção que ecoa na memória dos combates aos nazis na 2ª Guerra Mundial. Essa operação militar veio a mobilizar – radicalizar dir-se-ia hoje nas televisões) vagas sucessivas de jovens contra os Estados Unidos e os países – leia-se governos - seus aliados. Por exemplo, os jovens que mataram no jornal Charlie Hebdo tinham sido radicalizados pela invasão do Iraque, tal como os jovens que realizaram actos terroristas em Bruxelas.
Dois anos antes
O jornal Público desvalorizava a colagem da comunicação social à política seguida pelos Estados Unidos e seus aliados. Uma notícia sobre um colóquio sobre Novos Conflitos, Novas Censuras?, tinha como título “A guerra ao terrorismo ‘silenciou os media americanos’ ”. No jornal Público apenas apareceu na página 49, na secção de Media... (3/7/2002)
Meses depois, a 14/10/2002, o Público pareceu não ter ligado a esses avisos. Fez manchete sobre a explosão em Bali (Indonésia) com o título “Novo atentado contra o mundo” e com uma abertura do destaque referindo-se que “O terrorismo voltou a atacar o mundo, desta vez na chamada Ilha dos Deuses, a Meca turística da Indonésia”. “Inferno era a palavra mais repetida pelos sobreviventes e testemunhas do atentado terrorista que matou pelo menos 187 pessoas e feriu outras 309”. George Bush filho, num comunicado citado pelo jornal, condenaria o ataque nos mesmo termos do jornal e tratando o terrorismo como uma praga, uma doença, um vírus, sem causas nem razões:
“Os terroristas tomaram mais uma vez por alvo inocentes, desta vez na Indonésia”. Um “acto visando semear o terror e o caos”. “O mundo deve enfrentar estra ameaça planetária que é o terrorismo”.
Meses depois, o mesmo jornal fazia chamada na 1ª página: “Um violento raide israelita em Gaza matou 14 palestianos. Em resposta, os fundamentalistas prometem novos atentados em Israel” (8/10/2002). Veja-se como a morte de 14 pessoas pode ser desdramatizada como uma operação militar (“raide”), enquanto os fundamentalistas produzem terror (“atentados”). O “raide” foi feito a... um campo de refugiados. “O ataque” – novamente o termo militar – “foi um dos mais mortíferos (...) visou um bairro de forte implantação do movimentro fundamentalista Hamas. Logo a seguir houve graves confrontos entre a polícia palestiana e o Hamas. Foi assassinado um chefe da polícia”.
A 29 e 30/10/2002, o mesmo jornal assumiu o lema do governo norte-anericano, colocando como banda escura de título do destaque: “Guerra ao terrorismo”.
Três anos antes
Um mês após o atentado de 11/9/2001 - o mesmo jornal fez manchete sobre o bombardeamento norte-americano no Afeganistão. “Bombas contra os taliban são apenas o começo”. E, atente-se nas palavras usadas, citando-se Donald Rumsfeltd: “Estes ataques são parte de uma acção mais alargada que vai acontecer durante uma série de anos”. E o jornal chegou mesmo a juntar erroneamente a essas palavras (entre parêntesis rectos) a luta contra o terrorismo “vai ser tratada como a guerra fria, porque envolve uma série de frentes (...) não pararemos antes de a rede terrorista estar destruída” (9/10/2001).
No interior, na página 3, escreveu-se como lead: “Os ataques aéreos contra os terroristas e os taliban são apenas a primeira fase das operações militares que deverão acontecer neste país. Estão a servir para “criar as condições para futuras acções militares”.
...
As palavras são, pois, armas importantes. E podem – ao assumir determinadas posições – contribuir para justificar uma dada estratégia militar, eminentemente política. E até terrorista.
Público, aquele "jornal de referência" que só vê o mal que o regime americano manda ver.
ResponderEliminarOnde estão as noticias no Público sobre as decapitações na Arábia Saudita, muitas delas de activistas pró-democracia?!
Onde estão as notícias sobre o dissidente saudita de 17 anos que foi decapitado, sendo a cabeça cosida ao corpo para depois ser crucificado ficando exposto na rua?!
https://youtu.be/rezvemRMelQ
Onde estão os comentadores pagos que se horrorizam com o que se passa na Venezuela mas nada dizem sobre o que se passa no grande aliado do regime americano?!
Diogo Queiroz de Andrade, luminária humanista e democrata, conte-nos lá alguma coisa sobre a Arábia Saudita!
Um texto corajoso este.
ResponderEliminarPorque mexe num enorme ninho de vespas. Onde a informação é mais manipulada e manipulável.
Tentar desmontar a rede que diariamente é construída por um império mediático sem rosto, comprometido ideológica e economicamente e sem quaisquer escrúpulos é muito difícil
Os reflexos condicionados dos alvos desta forma de (des)informar aí o estão para o comprovar
E o canto sinistro dos adoradores da informação made in Publico ( lembre-se que é tido ainda por muito boa gente como jornal de referência) virá confirmar o aqui dito.
Entretanto a caixa de Pandora está aberta para que o servicinho seja mais completo e profundo
Entretanto uma palavrinha para recordar uma das peças que se revelou essencial nesta forma de "informar" do Público.
ResponderEliminarJosé Manuel Fernandes, ex-esquerdista, ex muita coisa a depois assumido defensor da cloaca informativa do Público no que ao noticiário internacional dizia respeito.
O seu papel na guerra do Iraque fez lembrar o papel de algumas rádios portuguesas ao tempo da Guerra Civil de Espanha. Abjecto e abjectos.
Um dos mais empenhados propagandistas da invasão do Iraque foi José Manuel Fernandes, hoje mentor do diário de direita Observador.
Lembremos algumas frases dos seus cúmplices. E dele próprio:
ResponderEliminarAntes da invasão:
-“O Iraque tem armas de destruição maciça, biológicas e químicas, e pode estar na iminência de possuir armas nucleares”.
Durão Barroso, então primeiro-ministro, no parlamento, 20/9/2002.
-“Quantos milhões de europeus estão dispostos a morrer em consequência do antraz que Saddam tem? Ou por envenenamento das águas como os curdos? Ou por um ataque como o do 11 de Setembro nos EUA? Ou a verem os seus filhos serem mortos quando vão a caminho da escola, porque um suicida que os acha infiéis se lhes atravessou no caminho?”.
Helena Matos, Público, 12/2/2003
-Passear nu pelo Rossio, se não fossem encontradas armas de destruição maciça. Foi o que prometeu Vasco Rato no primeiro dia da guerra, quando se dirigia à audiência de um colóquio da revista História na Hemeroteca de Lisboa (20/3/2003). Hoje, preside à Fundação Luso-Americana.
-“Prefiro que seja o mais benigno dos impérios que a humanidade conheceu, o império americano, a tomar nas suas mãos a liderança. E a levar aonde for necessário o exemplo da sua democracia, das suas instituições e do seu modo de vida”.
José Manuel Fernandes, então diretor do Público, 26/3/2003.
No início da ocupação:
Releiam as previsões catastrofistas que fizeram há apenas um mês. Não sejam adolescentes: aprendam com os disparates que disseram e escreveram. Como é Páscoa, vou ser piedoso: deixo o trabalho de memória desses disparates aos seus autores”.
José Manuel Fernandes, Público, 21/4/2003.
A mentira exposta e o descalabro militar:
-“[A inexistência de armas de destruição maciça] não pode ser usada como argumento contra a invasão por uma razão óbvia: essa constatação só pode ser feita depois da invasão”.
José António Saraiva, então director do Expresso, 3/5/2003.
-“Os motivos para a guerra não desaparecem, pois, mesmo sem arsenais, Saddam possuía forma de os obter, e esse é que era o perigo: a eventual convergência entre um regime com capacidade para construir armas de destruição maciça e terroristas com vontade de as largarem em qualquer grande cidade do Ocidente”.
José Manuel Fernandes, Público, 30/5/2003.
Público e Expresso. No seu comando, os homens "adequados". A fazer o seu trabalho canalha e sem escrúpulos
Uma pergunta devia-se impor:
Mas estes tipos não deviam também ser julgados? Como Bush, Blair, Aznar e Passos?
Associar à Política o terrorismo teocrático só mesmo com doses cavalares de materialismo dialéctico.
ResponderEliminarDar a dignidade de projecto político a uma desprezível obediência a textos anacrónicos e qualificar por outro modo que não pelo risível e aberrante os seus mártires, nem com todas as bênçãos do relativismo mais assanhado.
Nao queria apontar o dedo, mas nessa altura tambem o eminente jose pacheco pereira deu o amen a toda essa patranha que justificou a destruiçao do iraque.
ResponderEliminarO terrorismo é a táctica usada pelo regime da Inglaterra e os seus aliados, para interferir nos assuntos políticos e sociais de outros países, jusficando assim intervenções militares, a guerra, o saque, e a troca de governos (por outros que lhes sejam favoráveis), através do suporte financeiro e militar dos Estados Unidos da América (EUA).
ResponderEliminarRisível e aberrante é tentar esconder as relações do poder dominante com o terrorismo e os terroristas. Assumindo quantas vezes o papel de verdadeiros teroristas
ResponderEliminarJRA vai até com pinças. Mas logo alguém inquieto a tentar esconder o óbvio. E as cumplicidades bem documentadas entre o tal terrorismo teocrático e o poder imperial dos EUA.
Não há muito herr jose defendia ataques terroristas.
ResponderEliminarE terroristas.
Hinos ao papel dos EUA e à intervenção pela defesa do império.
Questões políticas que o animavam ou tão somente defesa do terrorismo de pilhagem?
E tentava dar a dignidade a uma "profissão", a dos verdugos e torturadores, mediante a apologia de uma desprezível obediência a deveres de obediência
Ipsis verbis:
"vem armada em moralista condenar a tortura que visa obter a verdade sobre acções que ameaçam quem o torturador tem o dever de defender."
O que é pena (aliás, revolta, há um direito constitucional à "independência dos órgãos de CS perante o poder político e o poder económico"), emanando de mais este excelente texto de JRA, é que os jornais (incluindo os ditos "referência") e os outros órgãos de CS (mormente os de suporte televisão), estejam a ficar SEM jornalistas.
ResponderEliminar"Sem" jornalistas, não no sentido de que lhes faltem formalmente no quadro de pessoal mas no sentido de que, em regra (que comporta excepções, claro), aos que lá constam, o que mais lhes caracteriza(va)a profissão (para além da competência, a autonomia e a independência) se lhes esvair no medo, no conformismo, na submissão a tudo por indução do desemprego "cá fora" e, "lá dentro", da precariedade do emprego e do trabalho, da individualização e competição profissional desenfreada, da falta de organização colectiva (inclusive sindical)como trabalhadores . E, daí, enfim, lá está, a falta de autonomia e independência, a falta de (verdadeiro) jornalismo.
Nos jornais (e não só), a regra é a de que os jornalistas sejam cada mais (só) empregados (e são-no tanto mais quanto mais consumidores e dependentes económicos forem) na medida em que são cada vez menos jornalistas.
E, deste modo, "sem" jornalistas, os jornais (e não só) SÃO (no tipo de "jornalismo" que praticam / vendem, APENAS, as suas direcções e administrações, com o enviesamento, iniquidade, falta de isenção e mercantilismo que estas (lhes) imprimem.
"O terrorismo tem mil caras. Lançar o terror contra pessoas comuns e quase sempre indefesas, ou atemorizar populações e devastar países usando os cidadãos apavorados como reféns são práticas que preenchem os nossos dias num mundo que, pela mão de dementes usando o poder acumulado por conglomerados do dinheiro, caminha para inimagináveis patamares de destruição.
ResponderEliminarPortugal tem tido a sorte de ser poupado pelo terrorismo, diz-se e repete-se, por vezes com inflexões de um misticismo bolorento próprio de pátrias «escolhidas» para auferir das mercês do sobrenatural. Uma interpretação com curtos horizontes e vistas estreitas, características cultivadas por uma comunicação social habilmente arrastada para realidades paralelas e que reduz o terrorismo dos nossos dias ao estereótipo do muçulmano fanático imolando-se com explosivos à cintura, ou atropelando a eito, não se esquecendo de deixar o cartão de identidade, intacto, num local de crime reduzido a destroços humanos e amontoados de escombros.
Assim sendo, deixa de ser terrorismo, por exemplo, o que a NATO fez na Líbia, o que Israel pratica em Gaza, os massacres que as milícias nazis integradas no exército nacional da Ucrânia «democratizada» cometeram, por exemplo, na cidade de Odessa"
(José Goulão)
Os soldados libaneses encontraram armas sofisticadas de produção norte-americana em posições abandonadas pelos terroristas da Frente al-Nusra, informa a agência de notícias Reuters, citando uma fonte nos serviços de segurança do Líbano.
ResponderEliminarEm particular, os militares deste país encontraram mísseis TOW (míssil antitanque) de fabricação norte-americana. Além disso, os efetivos encontraram mísseis terra-ar.
Neste sentido, a Reuters indica que se trata de uma das primeiras evidências da presença de armas deste tipo nas mãos dos radicais na Síria.
Independentemente de qual seja a causa terrorismo é terrorismo.
ResponderEliminarTem de se ter cuidado a atribuir o conceito mas não se pode fingir que o terrorismo não existe.
Não se pode confundir quaisquer actos de guerra ou de polícia com terrorismo, como o autor começa acertadamente por notar mas depois se esquece a meio do texto, confundindo ataques de drones a líderes terroristas com terrorismo, ou ações do exército istaelita destinadas a apreender armas e efectuar detenções com actos terroristas.
ResponderEliminarDeter terroristas não pode ser equiparado a um acto terrorista. Até um assassinato de terrorista, desde que não haja possibilidade de o deter não pode. Essa é a raison dêtre dos ataques com drones. Os EUA obviamente preferem a detenção legal, o que permitiria a recolha de informações, o ataque com drones é a eliminação cirúrgica de uma ameaça á população americana e não a disseminação do terror que define um ataque terrorista.
Na definição de terrorismo conta a intenção de espalhar o terror, o que é exatamente o oposto de abater um terrorista que até sabe que se se entregasse teria direito a um julgamento.
As potências ocidentais já praticaram actos terroristas, como os bombardeamentos indiscriminados ás cidades alemãs ou o massacre da aldeia de may lay. Mas um acto de guerra dirigido contra infra-estruturas, unidades ou chefias militares que têm a possibilidade de se render, não é um acto terrorista mesmo que cause baixas colaterais. Se assim fosse estaríamos a baralhar os conceitos e todos os actos de violência militar ou policial seriam actos terroristas, o que não faz sentido.
Os raids istaelitas são também um bom exemplo. Destinam-se a abater ou capturar líderes inimigos numa situação de guerra. Quem morre são esses alvos ou quem tente impedir o acesso aos alvos ou baixas colaterais. O que é uma típica situação de guerra. Só seria terrorismo se fossem abatidos propositadamente bystanders.
Istael também já praticou actos terroristas, mas não se pode classificar uma operação de ataque a elementos que praticam a luta armada contra o atacante como terrorismo.
Israel é por definição um estado terrorista
ResponderEliminarContra isso batatas.
EliminarNão adianta falar com quem segue a cartilha do isis:
"Os EUA obviamente preferem a detenção legal"?
ResponderEliminarFoi o que se viu com Bin Laden
Desculpe, não sabia que você estava na sala, quando fo Bin oi foi abatido alegadamente por resistir á captura.
EliminarMas quem é que diz que o terrorismo não existe?
ResponderEliminarQue idiotice é esta?
O autor, ao dar a entender que é errado que se use a definição de terrorista para a ETA ou o terrorismo islâmico, deixa poucas hipóteses para usar a definição seja para o que for.
Eliminar"Não se pode confundir quaisquer actos de guerra ou de polícia com terrorismo, como o autor começa acertadamente por notar"
ResponderEliminarComo? O autor começa por notar isso?
Onde? Como? Quando?
Ao dizer que o terrorismo é a guerra por outros meios, está a dizer que existem diferenças de práxis entre a guerra "normal" e o terrorismo. A diferença está precisamente em que são usados outros meios.
EliminarO pressuposto é o de que a nenhum Estado constituído pode ser requerido que se auto-destrua ou se deixe destruir pela violência,
ResponderEliminarNinguém pode definir terroristas sem primeiro definir insurgente ou revoltoso.
Estes dois últimos confinam a sua acção dirigindo-a a um Estado a que reconhecem pertencer mas cuja organização ou acção política querem ver alterada.
A diferença entre os dois termos pode caracterizar-se pela dimensão dos apoios ou do âmbito dos seus objectivos. O 25A foi uma acção insurgente.
O terrorista actua sem referência a transformações adentro de um Estado, mas contra o Estado visando a sua destruição ou radical alteração.
Se num regime democrático a revolta ou insurgência tem meios pacíficos de expressão e de fazer caminho para os seus objectivos e a acção violenta pode ser qualificada de terrorista, nos regimes não democráticos as acções violentas são não raro o único caminho de defesa e acção de revoltosos ou insurgentes.
Enquanto a acção violenta dos primeiros se dirige essencialmente aos agentes e instituições do Estado os segundos não excluem alargar a sua acção aos que se identificam com o Estado.
Que o Estado chame terroristas a revoltosos ou insurgentes é indicador seguro de regimes não democráticos.
Caro José.
EliminarEntão uma ação insurgente de uma milicia fascista contra um estado democrático também seria a "prova" que os insurgentes são libertadores e o estado democrático seria "não democrático" por reprimir esses insurgentes.
Mas noto aqui um muro conceptual. Eu estou a falar de terrorismo real e não do uso propagandístico da palavra. Sim, os estados que lutam contra insurgências costumam classificar as insurgências de terroristas. O que eu estou a dizer é que as insurgências podem ser ou não ser REALMENTE terroristas segundo os métodos que utilizam e não por serem insurgências.
Para mim o bombardeamento de Hiroshima foi um acto terrorista, porque foi extrema violência usada deliberadamente contra a população civil. Não tem nada a ver
com classificações propangandísticas nem ideológicas mas é simplesmente a descrição técnica do acto.
Caro Pedro,
ResponderEliminarEstá equivocado. O que eu pretendia é mostrar que todas as formas de terrorismo se enquadram numa estratégia militar, numa dada contenda bélica. E como tal devem ser tratados. Por um e outro lado da contenda.
Mas o que geralmente se assiste é que a designação de "terrorista" apenas é feita pelo lado que, conjunturalmente, é dominante. A designação de "terrorista" é feita, historicamente, pelo lado que a prazo perde, como forma de desvalorizar a causa de quem, aparentemente, mata sem algum sentido, civis inocentes. E aqui, no ocidente, claro está que a comunicação social alinha facilmente nesse discurso oficial, porque - aos seus olhos - nada do que vêem faz sentido, esquecendo-se daquilo que não vêem: tudo aquilo que as populações distantes sentem ao abrigo daquilo que o Pedro chama de "baixas colaterais".
Para contrariar a sua versão poderiam ser enumeradas longas listas de mortos civis em diversos países que, por acaso, a comunicação social se esquece de dar uma cara e uma vida obliterada. A morte é vista como vindo do céu e nunca é olhada pelos olhos de quem anda nessa terra atingida. E nem sempre por bombas. reveja aquilo que o Estado de Israel faz aos familiares de quem o combate.
Eu entendo o seu ponto (e que é um ponto de vista ocidental), mas o Pedro não deve desvalorizar o efeito de terror e raiva que essas mortes "colaterais" geram em quem sobreviveu. Só a designação "colateral" pode ser vista como tão ocidental que leva pessoas a querer gerar tais danos "colaterais" numa dada cidade do Ocidente. Era o que o Pedro dizia: o combate ao terrorismo tem um fim. Mas o outro lado também o dirá: o terorismo também tem um fim. Mas no fim, tanto o Pedro como o outro lado, apenas conseguiram duplicar terrorismo. E destruição. Devastação. Morte e Raiva.
Há que parar a guerra.
Este Pedro saberá perceber o que se escreve?
ResponderEliminarAinda caro Pedro,
ResponderEliminarNeste caso em apreço, eu acho que a actual política externa seguida contribui para alimentar precisamente uma corrida às armas e uma política belicista. O terror criado pelos actos terroristas justificam novos actos e novos rearmamentos e um aperto nas medidas de segurança que vão contra uma estabilização da democracia que levarão a novos actos de terror. E assim por diante.
Como vê, as coisas podem complicar-se.
Com o devido respeito pelo João
ResponderEliminarMas a que propósito um idiota que nem tem capacidade para entender o que está escrito vem insultar os demais atribuindo-lhes a cartilha do ísis?
Ao que parece ninguém ainda lhe atribuiu tais amizades, apesar de se desunhar na defesa da cartilha americana, tão próxima às vezes da do ísis.
Por isso este tipo que guarde estes insultos abjectos para ele. A idiotice ignorante pode passar. Mas insultos destes nem pensar
Como procedem os media ao serviço do Império:
ResponderEliminaro que pediu o líder Sírio:
"A menos que cortem as relações que têm com o terrorismo"
"Na Síria pagámos um preço alto nesta guerra para fazer falhar o projeto ocidental na Síria e no mundo. (…) Não haverá cooperação na segurança e não haverá reabertura de embaixadas e nem sequer um papel a desempenhar para os países que estão a tentar ter um papel na resolução da crise síria, a menos que cortem claramente as relações que têm com o terrorismo.”.
Estas palavras de Bashar al Assad perante os diplomatas acreditados em Damasco são tituladas em letras garrafais pelo EURO NEWS , o microfone da propaganda da Comissão Europeia , como :
"Bashar al-Assad desafiou este domingo o ocidente " Bashar al Assad rejeita cooperar com o ocidente "
Lata , descaramento e nenhuma vergonha não faltam a estes mercenários da escrita " cães de guarda " do capital e do Império
MORTE DE CRIANÇAS E DANOS COLATERAIS
ResponderEliminar“Vocês vêm de uma cultura onde matar crianças está certo”, dizia uma mulher de Fallujah a uma jornalista norte americana durante o ataque a esta cidade em que só nesse dia teriam morrido pelo menos 1 000 civis. (1)
Matar crianças é um crime horroroso. Porém se morrerem em Gaza, trata-se de “luta contra terroristas”. No Paquistão, por “drones”, no Afeganistão, na Líbia ou na Jugoslávia pelos bombardeamentos “danos colaterais”. Na Síria, “luta pela democracia”, tal como no Iraque foi contra “as armas de destruição maciça”. Para todos estes é “o preço a pagar pela liberdade”. Cabe perguntar: mas liberdade para quem?
Também a morte das crianças vítimas em Newtown, teve um preço: o de uma sociedade doente nos seus fundamentos e valores, que aliás querem impor ao mundo. É o preço do imperialismo. Mas o imperialismo, como a História revela, não é só pernicioso para os dominados, é-o também para os que dominam.
Quando foi perguntado à secretária de Obama para a imprensa, três dias depois dos crimes de Newtown, pelas mulheres e crianças mortas pelos drones no Iémen e no Paquistão. Recusou-se a responder argumentando que se tratava de assuntos “classificados”. (2)
1 - A Global Perspective on American Child Deaths - By Donna Mulhearn December 19, 2012 "Information Clearing House"
2 - In the US, Mass Child Killings are Tragedies. In Pakistan, Mere Bug SplatsBarack Obama's tears for the children of Newtown are in stark contrast to his silence over the children murdered by his drones By George Monbiot - "Information Clearing House"- December 18, 2012 – original em "The Guardian”
Caro anónimo.
EliminarSim, para o fazer feliz vamos todos fingir com muita força que os estados árabes, os insurgentes quando bombardeiam uma cidade, ou a antiga URSS quando bombardeava, ou os insurgentes árabes quando atacam alvos civis, por milagre nunca acertam em civis, crianças incluídas.
Deve ser mais um determinismo marxista.
Um relatório conjunto assinado por uma organização de juristas dos EUA e por um grupo de reflexão iemenita afirma que o número de vítimas mortais por ataques com drones pode ser cinco vezes superior aos dados oficiais.
ResponderEliminarDe acordo com o The Intercept, as estimativas oficiais que apontam para cerca de 3 mil mortes através de ataques conduzidos por aviões não tripulados (drones), em quatro países (Afeganistão, Iémen, Paquistão e Somália), representam apenas cerca de 20% do total de vítimas mortais na última década.
A Clínica de Direitos Humanos da Columbia Law School (EUA) e o Centro de Estudos Estratégicos de Saná (Iémen) apontam para a falta de transparência que envolve a divulgação do número de vítimas.
As estimativas oficiais reconhecem apenas 2935 vítimas mortais, enquanto o The Bureau of Investigative Journalism (TBIJ), uma organização de jornalistas de investigação sem fins lucrativos, aponta para entre 6382 e 9240 mortos por ataques com drones desde 2004.
O número de civis vitimados é estimado pelo TBIJ entre 739 e 1407, a que se somam entre 240 e 308 crianças. De acordo com o The Intercept, os dados podem esconder um número ainda superior de vítimas civis, já que os EUA têm conduzido ataques com drones sobre «homens em idade militar» nas zonas onde operam – inclusivamente durante «casamentos, funerais e outras ocasiões comunitárias».
1) Até nove em cada dez pessoas mortas não eram alvos
ResponderEliminarA primeira constatação a partir dos documentos do exército norte-americano é a ineficiência do caráter "seletivo" dos assassinatos por drones. Numa análise detalhada dos resultados da operação Haymaker, no norte do Afeganistão, os relatórios militares revelam que o número de "jackpots" – morte da pessoa visada por um ataque – é baixo: em fevereiro de 2013, a operação tem 35 "jackpots", e 200 "EKIA" – inimigos mortos em combate – no mesmo período.
Os militares dos EUA usam este termo para designar as pessoas mortas que eles identificam como insurgentes ou soldados inimigos não diretamente visados – para estabelecer esta classificação, o exército baseia-se nas suas próprias fontes, como imagens captadas, também, por drones. Contas que tendem a subestimar o número de vítimas civis, diz o The Intercept. Durante um período de cinco meses no Afeganistão, o site descobriu que nove em cada dez pessoas mortas não eram os alvos dos ataques.
O The Intercept também cita um estudo realizado pelo académico Larry Lewis, que analisou os resultados das operações americanas no Afeganistão durante vários anos. Segundo os seus cálculos, os ataques realizados por drones na região mataram muito mais civis que os bombardeamentos da aviação: ele conclui que os drones matam, em média, dez vezes mais civis do que os aviões norte-americanos. Uma diferença explicada em parte pela baixa qualidade das informações em que se baseiam os ataques por drones.
"Capturar ou matar" tornou-se "Matar"
ResponderEliminarAs campanhas direcionadas do exército americano são chamadas de "Capture/kill" – capturar ou matar. Mas, no caso de ataques de drones, "a expressão é enganadora - "Capturar" escreve-se em minúsculas: nunca capturamos ninguém", reconheceu o tenente-general Michael Flynn, ex-chefe da agência de inteligência do exército.
A escolha de se concentrar em ataques letais por drones, em vez de operações de captura, de maior risco, tem implicações para o tipo de informações recolhidas. Sem interrogatórios, os militares fiam-se cada vez mais na inteligência eletrónica, em detrimento da inteligência humana, considerada, no entanto, essencial.
"Exploração e análise" são os primos pobres das operações
ResponderEliminarA doutrina do exército americano sobre terrorismo é resumida numa sigla: FFFEA. Find, fix, finish, exploitation and analysis – “encontrar, consertar, dominar, explorar e analisar". Mas os documentos mostram que a última parte do processo é quase inexistente em ataques de drones, particularmente no Leste da África e no Iémen.
Na maioria dos casos, depois de um ataque mortal, não há soldados no local para recuperar documentos, computadores ou telemóveis, nem para interrogar os sobreviventes. O que leva a "becos sem saída" em matéria d inteligência.
Os ataques de drones fortalecem os adversários dos EUA
Devido à falta de precisão dos ataques e aos erros de informação que levam a atingir as pessoas "erradas", as campanhas de drones ajudam a fortalecer os adversários americanos, explica o Intercept. O site menciona o exemplo de Haji Matin, morto por um ataque em 2012: este comerciante de madeira tinha sido denunciado como militante talibã por rivais nos negócios. O exército dos EUA bombardeou a sua casa, matando vários membros de sua família... e transformou-o num líder local da militância anti-americana.
O homem que matou Bin Laden
ResponderEliminarEle invadiu a mansão do terrorista mais procurado do mundo. E disparou o tiro que o matou.
“Tentem não acertar o filho da puta no rosto” – disse um dos seals (soldados de elite das Forças Armadas americanas). “Mas se estiver escuro e eu só puder ver a cabeça, não vou esperar para que ele detone um colete-bomba”, argumentou o outro. “Se tiverem chance, atirem no peito”, ponderou um terceiro. Esse terceiro homem é o ex-oficial Matt Bissonnette, na época com 33 anos. Depois de participar de combates no Iraque e no Afeganistão e ser condecorado seis vezes, ele foi recrutado para uma das missões militares mais ousadas de todos os tempos: a captura de Osama bin Laden, em 2011. A operação deu certo, ou quase (Bin Laden foi morto). Mas, irritado com o governo americano, Bissonnette deixou as Forças Armadas – e escreveu um livro contando em detalhes como tudo aconteceu.
A história começa na Carolina do Norte. Ao longo de duas semanas, um grupo de 24 seals foi preparado para invadir a mansão onde Bin Laden supostamente estaria escondido, no Paquistão. A missão foi treinada e ensaiada à exaustão – os americanos chegaram até a construir uma reprodução em tamanho real da casa. Mas, na hora da verdade, tudo aconteceu de um jeito totalmente diferente do planejado.
Abbottabad, Paquistão. 2 de maio de 2011. No meio da noite, dois helicópteros Black Hawk UH-60 se aproximam da mansão. Está completamente escuro, e os soldados usam óculos de visão noturna. Plano: invadir o terceiro andar da casa, onde Bin Laden supostamente estava dormindo. Parte dos militares desceria por uma corda, e a outra daria cobertura por terra. Como havia uma academia militar por perto, o tráfego aéreo era comum na região e o barulho dos helicópteros não despertaria suspeitas.
Só que o primeiro Black Hawk sofreu uma pane e começou a cair – e por pouco a missão não terminou antes de começar. “Eu senti pavor. Sempre imaginei que morreria num tiroteio, não num desastre aéreo”, conta Bissonnette. O piloto conseguiu girar o helicóptero e jogá-lo em cima do muro da mansão, amortecendo a queda. Os seals sobreviveram. Mas a estratégia inicial morreu ali. Era hora de aplicar o plano B: invadir a mansão por baixo. Isso significava entrar pela casa de hóspedes, passar por um corredor que levava à casa principal e subir as escadas até chegar ao terceiro andar. Os agentes conheciam a casa de Bin Laden nos mínimos detalhes (sabiam até se cada porta abria para dentro ou para fora), mas agora o risco seria muito maior.
Ao entrar, eles encontraram os irmãos Abrar e Ahmed al-Kuwaiti, funcionários de Bin Laden, que estavam na casa de hóspedes. Ahmed abriu fogo contra os seals, que reagiram – e o mataram. Abrar foi fuzilado junto com a esposa. Três mortos, e a operação mal tinha começado.
Os americanos chegaram à casa principal, cujo primeiro andar estava vazio. No segundo, eles acharam o filho mais velho de Bin Laden, Khalid – que foi morto com um tiro no rosto antes que pudesse esboçar qualquer reação. Os seals começaram a subir a escada rumo ao terceiro andar. Eles não tinham pressa. Ao contrário do que acontece nos filmes, não corriam nem abriam portas bruscamente lançando granadas. Caminhavam devagar e em silêncio. Bin Laden, a essa altura, já sabia da presença inimiga – e provavelmente estava pronto para se defender.
“Meus sentidos estavam superexcitados. Eu tentava escutar o barulho de uma arma sendo carregada ou os passos de alguém”, diz Bissonnette no livro. Os americanos estavam em maior número, equipados com óculos de visão noturna e armamento pesado. Mas, se Bin Laden ou algum segurança começasse a atirar, certamente a equipe sofreria muitas baixas. Havia ainda outro risco: para tentar proteger Bin Laden, a mulher e os filhos – que viviam com ele no mesmo quarto -poderiam detonar coletes-bomba e explodir a casa inteira, matando todo mundo.
ResponderEliminarA tensão e o silêncio eram absolutos. Ao subir os últimos degraus da escada, os seals viram uma cabeça espiar por trás de uma porta. Não dava para reconhecer direito o rosto da pessoa. Será que Bin Laden arriscaria se expor dessa forma? Naquela hora, o primeiro atirador da fila não parou pra pensar. Disparou cinco tiros de fuzil, acertando pelo menos um na cabeça daquele homem. A equipe avançou para o quarto e encontrou o sujeito caído no chão, ao pé da cama. Ele vestia uma camiseta sem mangas, calças largas marrons e túnica marrom. Não estava armado e não tentou reagir. Estava muito ferido. “Ele já estava à beira da morte, se contorcendo. Eu e o outro invasor apontamos nossos rifles para o peito dele e fizemos vários disparos, até ele parar de se mexer”, relata Bissonnette. Duas mulheres e três crianças assistiam à cena e choravam histericamente. Era o fim de Osama bin Laden.
Mas, por alguns minutos, os agentes ainda não estavam certos disso. Os ferimentos de bala tinham afundado o crânio e deformado o rosto do cadáver, que estava completamente ensanguentado – e irreconhecível. A altura, 1,95 m, conferia com a de Bin Laden. Mas o semblante era de um homem mais jovem do que se imaginava. E ele não tinha a barba grisalha pela qual o terrorista era conhecido – a barba era preta.
Para ter certeza, Bissonnette limpou o sangue da face, sacou sua câmera digital e, como em um episódio de CSI, fotografou o cadáver de diferentes ângulos. Do rosto, fotografou principalmente o perfil. O nariz comprido e delgado, marca inconfundível de Bin Laden, tinha permanecido intacto. E era a evidência mais clara de que, sim, tinham matado o homem certo. Mesmo assim, a equipe só comunicou oficialmente a Casa Branca depois de conferir várias vezes os retratos e de obter a confirmação de uma das crianças e uma das mulheres. Os seals coletaram saliva do morto para fazer testes de DNA e tentaram até extrair uma amostra de medula óssea – fincaram diversas vezes uma seringa na coxa de Bin Laden para retirar a amostra de dentro do fêmur, mas as agulhas quebraram. Desistiram.
(cont)
Armas sem munição
ResponderEliminarO tempo estava acabando. Do começo da operação até a morte de Bin Laden, haviam se passado 15 minutos. Quanto mais tempo eles demorassem, maiores as chances de chegarem reforços da Al-Qaeda ou mesmo a polícia e o exército paquistaneses, que não sabiam da operação. Além disso, o Black Hawk avariado tinha sido programado para explodir – e eles teriam de fugir no helicóptero que sobrou antes que isso acontecesse. Os atiradores deram uma vasculhada rápida no escritório, localizado no segundo andar, onde recolheram pen drives, cartões de memória e computadores. No quarto, encontraram um vidro de tintura preta – o que explicava a cor da barba. O guarda-roupa era impecavelmente organizado. Todas as roupas estavam dobradas e empilhadas e dispostas com espaços regulares entre si. Numa prateleira sobre a porta, finalmente acharam o que esperavam ver nas mãos de Bin Laden: um fuzil AK-47 e uma pistola – ambos descarregados. Isso mesmo. Sem cartuchos. Bin Laden sabia que estavam vindo para capturá-lo ou matá-lo, mas escolheu não lutar. “Ele estava pronto para travar a guerra [contra os EUA] que propunha? Eu acho que não. Se fosse assim, teria pelo menos pegado a arma e se defendido”, teoriza Bissonnette.
Os seals embarcaram no helicóptero para voltar a uma base militar americana em Jalalabad, no Afeganistão, deixando para trás as mulheres e crianças que restaram na casa. Elas corriam o risco de se ferir com a explosão do helicóptero defeituoso, mas os americanos simplesmente ignoraram esse fato. “Não tivemos tempo para ajudar”, diz Bissonnette. Segundo ele, um dos oficiais foi sentado sobre o cadáver de Bin Laden na viagem de volta. Isso contraria o discurso oficial do governo dos EUA – de que o corpo teve tratamento digno antes de ser sepultado no mar"
IDENTIDADE REVELADA
Matt Bissonnette se aposentou logo após a Operação Lança de Netuno (nome oficial da missão que matou Bin Laden). E escreveu o livro Não Há Dia Fácil, no qual conta os detalhes da operação, sob o pseudônimo de Mark Owen. Dias antes da publicação do livro, teve sua identidade revelada pela rede de TV americana Fox News. A informação foi confirmada pelo Departamento de Defesa norte-americano, e o Pentágono ameaçou processar Bissonnette. O livro virou o mais vendido dos EUA. Radicais islâmicos ameaçaram matar Bissonnette, que hoje vive escondido.
Para saber mais
Não Há Dia Fácil
Mark Owen e Kevin Maurer, Editora Paralela, 2012.
Posso estar equivocado, mas você está enganado.
ResponderEliminarÉ verdade que a propaganda chama muitas coisas a muita gente.,Nisso dou-lhe razão. E que o lado conjunturalmente em posição de força chama o outro de terrorista. Sim é verdade.
Mas existe outro contexto para além da propoaganda a que você parece reduzir a realidade. Chama-se precisamente mundo real e nesse mundo, por exemplo, quem não é terrorista é quem não degola os prisioneiros e cumpre a convenção de Genebra.
São conceitos ocidentais ? Pois são. O que não faz de mim um adepto fervoroso do ocidente. Apenas estou a reconhecer a realidade. O ocidente inventou o conceito de direitos humanos e vai-os cumprindo. Mal e porcamente mas vai. Falou em palestinianos. Se israel e o resto do ocidente fosse exatamente igual a um Hitler ou Estaline. Se fosse tudo igual, como você diz, já não existia povo palestiniano. Exactamente como os yazidis teriam desaparecido se o estado islâmico tivesse triunfado ou os judeus, se o Hitler tem ganho a guerra. Assim estamos a discutir uns ataques com drones que ás vezes matam alguns civus que estão perto dos alvos. Se não é capaz de ver a diferença...
Ainda caro Almeida.
ResponderEliminarA política externa ocidental é de facto uma grande bronca em muitos aspectos, Mas atribuir o terrorismo islâmico á invasão do Iraque quando essa invasão se deu depois do terrorismo islâmico quase ter destruído Nova Iorque...
O que se propõe ? Destruir israel ? Isso não seria igualmente mau para o povo judeu ?
E mesmo que o ocidente alinhasse nisso, seria suficiente ?
O islão é uma ideologia guerreira e expansionista, tradicionalmente rival do ocidente. Por outro lado as potências competem e seria impossível o ocidente "apagar-se" completamente na cena internacional para não incomodar ninguém.
Ou seja, será que se podiam evitar todos os choques ? O principal alvo do terrorismo islâmico até são outros islâmicos. Será que nos conseguiríamos "apagar" tão totalmente que o terrorismo islâmico nunca desse por nós ? Não sei.
Para não falar nos ideais de direita, no nacionalismo ou na geopolítica, para falar só numa coisa, que bastava para desencadear o choque.... Entre os muitos ideais ocidentais estão os de esquerda, que o islamismo abomina, como formas militantes de laicismo, direitos das mulheres, dos homosexuais, relativismo, até ateísmo. Tudo coisas diabólicas para o islamita conservador.
Acha mesmo que a simples existência de um poderoso universo cultural ocidental a irradiar estes valores não ia atrair as atenções do terrorismo islamita ? Eu não tenho tanta certeza.
I autor ao dar a entender que é errado que se use s definição de terrorista?????
ResponderEliminarMas o que é isto?
Este tipo anda na escola primária ou é apenas um primário iliterato?
Mas o Hitler nao era ocidental?
ResponderEliminarComo não deve ter lido os jornais dos ultmos 70 anos, tenho todo o prazer de o informar que o Hitler perdeu a guerra e as suas ideias são repudiadas em todo o ocidente.
EliminarUm bom texto do João Ramos de Almeida e desmistificar o jargão em uso por quem está muitas vezes por trás do terrorismo. Com exemplos concretos a desmontar a vulgata neoliberal pesporrenta usada pelos media chamados de referência
ResponderEliminarInfelizmente aí um sujeito de nickname Pedro (P) resolve mostrar que não percebe aquilo que lê e faz esta espantosa afirmação:
"mas não se pode fingir que o terrorismo não existe."
Ainda estamos à espera da resposta a um comentário daí de cima que pergunta directamente ao dito P:
"Mas quem é que diz que o terrorismo não existe?"
Porque o que debita P a seguir é revelador que de facto nem consegue perceber as letras que lhe aparecem no ecran do computador. Ei-lo no seu porfiado esforço de intelectual
"O autor, ao dar a entender que é errado que se use a definição de terrorista para a ETA ou o terrorismo islâmico, deixa poucas hipóteses para usar a definição seja para o que for."
A patetice tresanda.
Será necessário que o João diplomaticamente, com paciência e com mais paciência do que a maioria de nós lhe explique de novo.
E como responde o P à explicação do João?
ResponderEliminarCom mais um testemunho do seu nível. Assim, feito slogan da treta:
"Posso estar equivocado, mas você está enganado."
De igual modo poderemos então responder ao P:
"Posso estar equivocado,o João pode estar equivocado, mas o P está enganado"
É este o nível de discussão que o P está habituado? Ou não dá para mais?
ZzzzzzzzRÓNC
EliminarO que vemos a seguir
ResponderEliminarUma convocação para o"mundo real"
E quem define o tal "mundo real"?
É o P
E o que é o mundo real?
"mundo real e nesse mundo, por exemplo, quem não é terrorista é quem não degola os prisioneiros e cumpre a convenção de Genebra"
Isto é duma indigência atroz.
Começa P por afirmar que não se pode fingir que o terrorismo não existe. Depois define que quem não é terrorista é quem não degola prisioneiros e cumpre a convenção de genebra
As vítimas colaterais não pertencem ao mundo real? Ou fazem parte da convenção de Genebra?
E a invasão do Iraque?
Para si pode ser a mesma coisa. Mas garanto-lhe que para quem está preso é muito diferente ser degolado ou ser tratado de acordo com a convenção de Genebra.
EliminarE sim, é muito diferente ser vitíma acidental de um ataque contra um alvo miilitar ou de um ataque deliberado destinado a fazer o maior número possível de baixas civis. A diferença começa logo no número de baixas.
Atente-se nestas enormidades:
ResponderEliminar"São conceitos ocidentais ? Pois são... O ocidente inventou o conceito de direitos humanos e vai-os cumprindo. Mal e porcamente mas vai. Falou em palestinianos. Se israel e o resto do ocidente fosse exatamente igual a um Hitler ou Estaline. Se fosse tudo igual, como você diz, já não existia povo palestiniano. Exactamente como os yazidis teriam desaparecido se o estado islâmico tivesse triunfado ou os judeus, se o Hitler tem ganho a guerra. Assim estamos a discutir uns ataques com drones que ás vezes matam alguns civus que estão perto dos alvos. Se não é capaz de ver a diferença..."
Isto é um acervo de disparates que esconde algo tenebroso:
O Ocidente como inventor do conceito de direitos humanos é daquelas ladainhas que nos são vendidas e que apenas traduzem o mundo ocidental como se este fosse o alfa e o omega da humanidade. Tal como a questão dos "terroristas" e as mortes dos civis inocentes.
Sejamos directos. Esquecer todos os contributos para a humanidade pode ser um processo em uso por quem nos quer vender gato por lebre. Mas não pode passar sem reparo.
Um dos documentos mais antigos que se vinculam aos direitos humanos é o Cilindro de Ciro, que contém uma declaração do rei persa Ciro II depois de sua conquista da Babilônia em 539 a.C. Foi descoberto em 1879 e a Organização das Nações Unidas traduziu-o em 1971 em todos os seus idiomas oficiais. Pode ser resultado de uma tradição mesopotâmica centrada na figura do "rei justo", cujo primeiro exemplo conhecido é o rei Urukagina, de Lagash, que reinou durante o século XXIV a.C. Cabe destacar, também, nessa tradição, Hamurabi da Babilônia e seu famoso Código de Hamurabi, que data do século XVIII a.C. O Cilindro de Ciro apresentava características inovadoras, especialmente em relação à religião. Nele, era declarada a liberdade de religião e a abolição da escravatura. Tem sido valorizado positivamente por seu sentido humanista e inclusive foi descrito como a primeira declaração de direitos humanos"
Mas não é aqui que reside o busílis da questão. Não é sobre a patente registada que interessa falar, embora seja obrigatório ir colocando uns pauzinhos da engrenagem.
Sem dúvida que o cilindro de Ciro pode ser considerado como um percursor dos direitos humanos, assim como a legislação de Asoka e a de um imperador chinês do qual francamente não me lembro do nome.
EliminarMas o autor do texto da wiki também está enganado. O cilindro verdadeiro não proclama a abolição da escravatura. Isso é uma tradução fake que circula na net e acrescenta muitas falsidades ao texto original.
Os direitos humanos foram pela primeira vez concebidos como tais e aplicados de forma coerente no ocidente.
Ainda não percebi o que custa admitir que o ocidente tem aspectos poditivos. É esse estranho preconceito que leva a que os identitários de direita tenham campo aberto para recrutar os ocidentais cansados de serem diminuidos e culpados de tudo por certa esquerda.
O que não pode deixar de se apontar é que quem fala assim desta forma pindérica em "direitos humanos" é o mesmo que tem a desfaçatez e a crapulice de dizer isto:
ResponderEliminar"estamos a discutir uns ataques com drones que ás vezes matam alguns civus que estão perto dos alvos"
A visão dos direitos humanos não engloba as vítimas dos "danos colaterais"?
Não serão estas pessoas de facto pessoas?
"Especialistas independentes em direitos humanos das Nações Unidas condenam ataques com drones dos EUA
Por exemplo aqui:"Aviões aéreos norte-americanos confundiram grupos de civis que se dirigiam a casamento com membros da Al-Qaeda. Relatores da ONU pedem critérios internacionais e responsabilização pelos actos."
Mesmo que só fosse uma única vítima a estar em causa, só esta era merecedora de respeito e repúdio. Aí em cima alguns comentários desmascaram a inocuidade dos ataques com drones. O processo assemelha-se a terrorismo puro. Para quem morre e para quem assiste ao desaparecimento dos seus familiares é terrorismo puro. E os bárbaros que manobram os drones espalham o terror em forma concentrada.
Então e onde estão aqui os "direitos humanos"? Estamos aqui a discutir os "direitos humanos" de aberrações que acham que os direitos humanos é coisa só para ocidentais?
Terrorismo puro . E há quem defenda tal tipo de terrorimso. Desta forma lampeira e abjecta
Como está difícil eu explico outra vez.
EliminarÉ diferente matar civis por acidente no decurso de uma operação militar ou efectuar uma operação militar com o objectivo de matar o maior número possível de civis.
É a diferença entre destruir um posto de comando inimigo matando por acaso e sem intenção algumas pessoas que passam na rua ou destruir uma cidade de propósito para causar vitímas civis.
Segundo os vossos próprios números, algumas décadas de guerra de drones causaram alguns milhares de mortos. Se o objectivo dos americanos e israelitas fosse provocar vitímas civis, estaríamos agora a falar de milhões de mortos.
Que todos os actos de guerra podem causar vitímas inocentes ê um facto. Só acho graça que falem como se só a guerra ocidental as cause. Se calhar, quando a URSS bombardeava aldeias insurgentes no Afeganistão só acertava em malvados agentes ds CIA...
Mas há mais.
ResponderEliminarOs yazidis teriam desaparecido se o estado islâmico tivesse triunfado ou os judeus, se o Hitler tem ganho a guerra. E Israel teria feito desaparecer os palestinianos se quisesse?
A comparação ( involuntária é certo ) entre Israel, o estado islâmico e Hitler é sintomática.E reveladora.
Como se sabe Hitler foi um ocidental. Um Ocidental a impor o triunfo da sua visão particular ocidental de ver as coisas. Com o respeito pela condição humana que se conhece.
Não interessa avançar muito mais sobre o horror do nazismo. Nem sobre o horror do Estado Islâmico,com as suas relações dúbias com Israel e com os EUA .
Repare-se sim como se junta Israel e o EI e Hitler. Mas Israel é diferente. Porque se o quisesse também arrasava os palestinianos
A história está tão mal contada que P ainda não percebeu que Hitler não tinha qualquer hipótese de ganhar a guerra a partir do momento em que cumpriu o seu programa de terror? Não se lembra de terem sido enforcados em Nuremberga alguns do topo da cooorte nazi? E não sabe o que vai acontecer ao EI?
É que Israel sabe que não pode fazer o mesmo que Hitler ou que o EI. Israel não o pode simplesmente fazer. Não é que muitos da cúpula sionista não o queiram . Mas teriam que arrostar com as consequências. A perseguição a criminosos deste jaez só acabaria como seu julgamento se se atrevessem a cometer genocídio de forma escancarada como os nazis ou o EI. É certo que podem fazê-lo pela calada, é certo que tentam fazê-lo pela calada, mas de forma mais aberta teriam a cabeça a prémio. Tal como alguns dos canalhas nazis ou chefes do EI.
A diferença é apenas retórica propagandista. Porque é a humanidade que ainda detém a besta assassina . Por enquanto, é certo
Concordo consigo muitos em israel gostariam de cometer genocídio. Se calhar muitos nos USA também.
EliminarTambém concordo que não o fazem porque não podem. Acabavam numa forca.precisamente porque a civilização ocidental adoptou os valores humanistas que tornam impossível fazer o que faziam um Hitler ou um estaline.
Quanto ao Hitler ser ocidental, valores ocidentais há muitos, até a inquisição era uma instituição ocidental. Simplesmente os valores que triunfaram no ocidente foram os humanistas - razão pela qual esses valores só podem ser violados ás escondidas e quando são apanhados são obrigados a arrepiar
caminho.
Mas o pior ainda está para vir.
ResponderEliminarAtente-se nesta afirmação:
"atribuir o terrorismo islâmico á(?) invasão do Iraque quando essa invasão se deu depois do terrorismo islâmico quase ter destruído Nova Iorque..."
Todo um programa de xenofobia execrável.
O que tinha o Iraque a ver com o sucedido de Nova Iorque? Onde estavam as armas de destruição maciça utilizadas como leit motiv para a invasão e para o saque?
Que culpa tiveram os cidadãos iraquianos pelo sucedido e pela mortandade que se seguiu? Porque raio e em nome de que doutrina da trampa se invade o Iraque invocando uma guerra ao terrorismo islâmico que não existia nesse país? E porque motivo não considerar de autênticos terroristas quem lhes bombardeou, incendiou, queimou, torturou, violou e matou os cidadãos?
Racismo puro. Ódio servido a frio em nome de que interesses?
Só tretas.
EliminarConcordo que a guerra do Iraque foi baseada numa fraude e devia haver um "julgamento de Nurenberga" por isso.
Mas o que eu disse antes não tem nada a ver com política e situa-se no campo da lógica. Se o pior ataque do terrorismo islâmico foi anterior á guerra do Iraque, como é que um efeito é anterior á sua causa ? E ainda me chama racista por discordar dessa demência ?
Já viu a triste figura que o fanatismo o faz fazer ?
Depois vem a conversa da treta. Com pérolas deste calibre:
ResponderEliminar"Será que nos conseguiríamos "apagar" tão totalmente que o terrorismo islâmico nunca desse por nós ?"
Coitados de nós a apagar-nos tanto para nos escondermos do terrorismo islâmico. Mas as relações dos EUA e do RU com a Arábia Saudita são excelentes. Vejam o numerário das negociatas entre eles.E a Arábia Saudita é tida como uma das fontes do terrorismo. E Israel nunca foi incomodado pelo EI.
E foi o ocidente, a parte do ocidente que pilha e que rouba, que saqueia e que mata, que se mostrou em todo o seu esplendor na Líbia.
Escondeu-se o tanas. Mostrou a todo o mundo como se processa a defesa do santo império e dos petrodólares.
Onde é que eu disse que escondeu ? Eu disse precisamente que, como superpotência que compete no tabuleiro mundial, seria impossível esconder-se.
EliminarApenas acrescentei que, como fonte de irradiação mundial de ateísmo, feminismo e de direitos gay, mesmo que se conseguisse esconder no aspecto geoestratégico érmos um alvo á mesma.
Porque para os fanáticos religiosos o ocidente laico será sempre um alvo a abater.
Mas há mais paleio da treta:
ResponderEliminar"Entre os muitos ideais ocidentais estão os de esquerda, que o islamismo abomina, como formas militantes de laicismo, direitos das mulheres, dos homosexuais, relativismo, até ateísmo. Tudo coisas diabólicas para o islamita conservador".
Ideais ocidentais? Mas a que propósito os ideais de esquerda têm que ter o carimbo de ocidentais?
Mas quem lutou por tais ideais?
Repare-se como tudo o que é referido como diabólico para o "islamita conservador" o é também para o fundamentalista religioso americano, para o supremacista branco nazi e para o judeu ultra-ortodoxo israelita.
Repare-se que nos EUA ainda se jura sobre a Bíblia. Valores laicos?
E onde estão os direitos das mulheres com as campanhas violentas contra o direito a abortar?
Porque motivo foram os países mais laicos do médio oriente que sofreram as agressões a que assistimos por parte do império e do dinheiro?
Porque motivo quem fala em terrorismo islamita esqueça o terrorismo nazi, ocidental e cristão dum Breivik?
Caro anónimo.
EliminarO próprio conceito de esquerda surgiu no ocidente . O próprio Marx era um ocidental. Nem sabe onde onde surgiu a sua ideologia ? Pensa que a revolução francesa foi na Arábia, que Engels é um nome japonês e que o Capital foi escrito no Quénia ?
E sim, também o conceito de laicidade. Se há religiosos no ocidente ? Sim e queixam-se muito do estado laico que o ocidente criou sem que você desse por isso.
Os regimes de Sadam e Kathafi eram laicos ? Em comparação com a Arábia Saudita sim, mas seriam considerados uma ditadura religiosa por comparação com qualquer regime ocidental.
Só para o lembrar, Sadam construiu um enorme monumento religioso e depositou lá um Corão escrito com o seu próprio sangue. Kathafi financiava operações de propaganda religiosa no ocidente, nas quais participava pessoalmente. Se isto é um grande laicismo.
Nos países árabes ou africanos as mulheres têm mais direitos que no ocidente ? Você ê doido ?
Que por cá radicais atacam os diteitos das mulhered ? Nos países árabes os radicais religiosos são o próprio governo.
E alguma vez eu disse que o Hitler ou o Breivik não são terroristas ?
Mas onde é que existe um regime nazi no ocidente ? Não reparou que o Breivik está preso por ordem de um regime ocidental ?
É o vosso ódio estúpido á vossa própria civilização que está a abrir caminho aos trumps e á altrigtht.
Há canalhas de toda a espécie:
ResponderEliminarEL CURA DE LA TELE QUE CULPA DE LOS ATENTADOS A COLAU, CARMENA Y EL COMUNISMO
Todavía en plena conmoción por los fallecidos en los atentados de Barcelona, en una parroquia del madrileño barrio de Cuatro Caminos, un sacerdote sube al púlpito y da su homilía. Se trata de Santiago Martín, el cura de la tele que durante muchos años puso voz al catolicismo institucional en TVE.
Quien esperase una intervención de piedad cristiana y solidaridad con las víctimas se equivocó.
Santiago Martín culpó a Ada Colau, Manuela Carmena y los comunistas en general (para él todos los de Podemos son comunistas, sin más) de los atentados de Cataluña. Concretamente aseguró: "Una parte de la culpa (y los abogados de las víctimas lo recodarán) es de Ada Colau (...) Menos hablar y más hacer cosas (...) Si yo fuera abogado de las víctimas, estaría planteando una demanda contra el ayuntamiento de Barcelona por cooperación". Sí, han leído bien. Por cooperación en atentado terrorista. A partir del minuto 40 está la homilía. Merece la pena oírla"
Terrorismo ideológico misturado com terrorismo católico?
http://www.zeleb.es/tv/santiago-martin-el-cura-de-la-tele-acusa-parte-de-la-culpa-de-los-atentados-es-de-ada-colau
Tanto paleio de herr jose.
ResponderEliminarAgora impõe como condição para a definição de terrorismo a definição de "insurgente" ou "revoltoso"
Uma espantosa novidade, inédita na nossa língua, mas assaz reveladora. Do contorcionismo necessário e da patetice pegada.
Entretanto ( e não se riam) até a dimensão dos apoios é invocada
Duas notas para acabar com as definições prévias:
-A incompreensão e o ódio a Abril de 1974 da parte de herr jose persistem. A palavra Revolução queima-lhe o palato. Agora é "insurgência". Tem utilizado outras palavras ao sabor do estado de espírito e da audiência blogueira.
-O esquecimento da palavra "turra" para completar a sua necessidade definidora. Palavra "turra" tão em uso pelo saudosos colonialistas portugueses e pelo regime de antanho. Que digo eu? Pelo próprio Jose, assim desta forma tão esclarecedora e cheia de raiva:
"Todo o cobarde se armou em opositor ao regime e à política ultramarina.
Todo o filho da puta fez declarações a favor dos turras para mamar mordomias no destino de exílio."
Cuco, a dimensão é muito significativa.
ResponderEliminarInteressa-te em particular saber que um cretino pode ser um revoltoso e até um terrorista, mas na sua ínfima dimensão nunca será parte de uma insurgência.
E se juntares uns milhares de cretinos vais dar ao mesmo.
O 25A foi uma insurgência porque não se formou uma oposição minimamente significativa, antes uma adesão massiva. A cretinagem que se acolheu ao seu sucesso levou nos cornos a muito curto prazo, como lhe competia.
E pretender não ter memória não lhe resolve coisa alguma.
Este Pedro nunca percebe as coisas à primeira vez pois não?
ResponderEliminarAgora justifica-se a " bondade" da canalha pelo facto da canalha poder matar muitos e nao o fazer?
ResponderEliminarMas que patetice é esta?
Mas a Rússia também. Ou a China.
Que idiotice idiota. É ler de novo s ver se é desta que percebe
Valores ocidentais há muitos?
ResponderEliminarMas porquê valores ocidentais?
Este ainda não perceber que os valores são universais? Racismo escondido com o rabo de fora
O muro conceptual deste Pedro tem destas coisas
ResponderEliminarAnda com os valores ocidentais na boca e depois manda às urtigas as vítimas inocentes dos bombardeamentos ditos selectivos.
Nem uma palavra sobre o denunciado o que estes bombardeamentos
Se o Pedro não percebe que a vida duma vítima inocente no Oriente vale o mesmo que uma vítima inocente no Ocidente então este Pedro não passa dum racista.
Com uma agravante. Usa o paleio dos direitos humanos com a mesma sensibilidade que os torcionários o usam.
Mas a pesporrência deste Pedro manifesta-se por outras coisas.
ResponderEliminarPor exemplo por este ronco inqualificável a 24 de agosto de 2017 às 07:54
"ZzzzzzzzRÓNC"
Onde pensa Pedro que está? Mas o que é isto? Para além de não conseguir perceber duas linhas seguidas não se sabe comportar como pessoa civilizada?
Infelizmente a desonestidade deste tipo continua:
ResponderEliminar"Sim, para o fazer feliz vamos todos fingir com muita força que os estados árabes, os insurgentes quando bombardeiam uma cidade, ou a antiga URSS quando bombardeava, ou os insurgentes árabes quando atacam alvos civis, por milagre nunca acertam em civis, crianças inclusivé"
Como? Para deixar a quem feliz? Que idiotice é esta? E quem diz tal?
A treta surrada deste tipo nem sequer consegue respeitar um português decente quanto mais a verdade factual
Repare-se neste mimo:
"quando atacam alvos civis, por milagre nunca acertam em civis"
Como? Atacam alvos civis e nunca acertam alvos civis?
Que tristeza idiota
Quanto ao deixar alguém feliz...e que tal deixar as baboseiras e cingir-se ao que é dito?
A tentativa de colocar na boca de outros aquilo que os outros de facto não disseram é a marca não só duma vertente ideológica um pouco fétida, mas é sobretudo a marca ética dos oportunismos reles.
ResponderEliminarOutro caso paradigmático:
"não se pode fingir que o terrorismo não existe"
Ainda se aguarda que Pedro diga quem disse tal disparate.
Infelizmente as coisas são mais fundas porque também resultam da incapacidade notória de Pedro perceber o que se diz:
Disse Pedro:
"Não se pode confundir quaisquer actos de guerra ou de polícia com terrorismo, como o autor começa acertadamente por notar"
Como? Ainda se aguarda que Pedro explique essas suas "leituras" que parece que necessitaram de explicações adicionais particulares para o coitado.
"Mas garanto-lhe que para quem está preso é muito diferente ser degolado ou ser tratado de acordo com a convenção de Genebra."
ResponderEliminarConvenção de Genebra?
Este tipo saberá que há 4 convenções de Genebra ( fora os protocolos) e que o Julgamento de Nuremberg não teve como base as convenções de Genebra? Pelo contrário foi a doutrina de Nuremberg que influenciou a 4ª convenção de Genebra?
E este tipo não saberá, já que anda com a língua feita catatua falante a falar no ocidente, que um crime não pode justificar outro crime?
Que a convenção de Genebra foi citada tão a despropósito como de propósito Pedro tenta fazer esquecer que aqui o que está em causa não são julgamentos mas sim vítimas inocentes?
Alguém que seja vítima colateral de um atentado ou de uma bomba ou de um drone merece respeito. Merece tanto respeito uma meretriz lá no Afeganistão do que o Pedro a salmodear a propaganda ocidental. Ou vice-versa
Mas há mais.
ResponderEliminarA forma apatetada, eivada de superioridades apatetadas , de preconceitos apatetados, de determinismos apatetados como se endeusou o Ocidente estralhaçou-se com uma simples pergunta que aí em cima alguém colocou:
Mas Hitler não era Ocidental?
O esforço demorado da resposta veio na forma de outra patetice ( e usa-se o termo patetice por eufemismo):
"não sabe que o Hitler perdeu a guerra e as suas ideias são repudiadas em todo o ocidente"
Nem o facto de Hitler ter perdido a guerra ( perdeu às mãos do oriente e do ocidente) consegue esconder a verdade. Que ele era Ocidental
Nem a afirmação que as suas ideias são repudiadas em todo o ocidente consegue fazer caminho. É ver os movimentos neo-nazis surgirem como cogumelos. Na Europa.
O prazer de informar do Pedro pode assim juntar-se aos jornais de há 70 anos. Para limpar o rabo da pretensa superioridade da civilização ocidental
ResponderEliminarQuem foi responsável pela maior mortandade neste século foi precisamente a civilização ocidental superior e outras asnices racistas do género. Hitler era por acaso Ocidental e não é por isso que deve ser julgado. E este Pedro na sua cegueira demente nem sequer consegue perceber tal
O Iraque contabiliza centenas de milhares de mortos À custa de tal pretensa superioridade.
A forma coerente dos direitos humanos repousa no paleio papaqueado de quem inicia uma guerra com base em mentiras. E o cheiro a cadáveres e a sangue conspurca os bons modos desta dita civilização ocidental.
E os valores não são ocidentais e as conquistas não são ocidentais mas sim são património da Humanidade.
E quando alguém faz ver esta simples verdade a resposta é mais outra patetice.Ou o silêncio dos peralvilhos com a mania de superioridade .
Parece que o autor do texto da wiki é também uma fake.
ResponderEliminarUma fake saiu este aldrabão. Porque quem diz que é anacrónico não o considera uma fake. "Foi descoberto em 1879 e a Organização das Nações Unidas o traduziu em 1971 a todos os seus idiomas oficiais. Pode ser resultado de uma tradição mesopotâmica centrada na figura do "rei justo", cujo primeiro exemplo conhecido é o rei Urukagina, de Lagash, que reinou durante o século XXIV a.C. Cabe destacar, também, nessa tradição, Hamurabi da Babilônia e seu famoso Código de Hamurabi, que data do século XVIII a.C. O Cilindro de Ciro apresentava características inovadoras, especialmente em relação à religião. Nele, era declarada a liberdade de religião e a abolição da escravatura. Tem sido valorizado positivamente por seu sentido humanista e inclusive foi descrito como a primeira declaração de direitos humanos."
Alguns acadêmicos, contudo, contestam essa interpretação, notando que o Cilindro de Ciro identifica apenas santuários mesopotâmicos, e não menciona os judeus, Jerusalém ou Judeia. O Cilindro também foi interpretado por alguns estudiosos como um “precursor da carta de direitos humanos”, embora o Museu Britânico e outros estudiosos rejeitem tal interpretação como sendo anacrônica e equivocada.
Partir daqui para a Fake que circula na net é mesmo paleio de quem é desonesto. A discordância entre historiadores não permite minimizar nem a sua importância nem autoriza um fedelho malcriado a falar em fake a circular na net
E o processo de aldrabice e de falta de carácter continua:
ResponderEliminar"Ainda não percebi o que custa admitir que o ocidente tem aspectos poditivos" dirá Pedro
Mas quem é que disse que o Ocidente não tem aspectos positivos?
"É esse estranho preconceito que leva a que os identitários de direita tenham campo aberto para recrutar os ocidentais cansados de serem diminuidos e culpados de tudo por certa esquerda."
Mas qual preconceito? É este paleio a falar sobre preconceitos inexistentes que se tenta justificar pulhices de direita.
Pobres ocidentais. Cansados de serem diminuídos. Cansados de serem culpados.
E a culpa é do "preconceito"
Isto é a cara deste Pedro. Que este o entenda como quiser
E a mixórdia continua:
ResponderEliminarPedro a explicar outra vez. E é diferente matar civis por acidente e numa operação militar e patati-patata
Se conseguisse perceber o que lê deveria ter percebido que lhe foi retirada a caução da inocência pela morte de pessoas inocentes
Vamos falar em operações com o objectivo de matar o maior número possível de civis.E em atentados com motivações políticas, sociais ou religiosas. E que não aconteceram durante guerras internacionalmente reconhecidas
De Janeiro a Dezembro do ano passado, os atentados fatais no Ocidente representaram somente 2,5% de todos os que cumpriram os seguintes requisitos:
Para o esterco foram o posto de comando inimigo e as pessoas que passam na rua
E as pessoas que passam na rua são iguais aqui e no oriente. E são vítimas dos terroristas orientais e ocidentais
Chegámos a partes ainda mais sérias.
ResponderEliminarDiz este pedro:
"Segundo os vossos próprios números, algumas décadas de guerra de drones causaram alguns milhares de mortos"
Pedro manipula Não são os nossos próprios números. São citadas fontes e era bom que este Pedro as citasse também.Não foram durante décadas de guerra de drones. Pelo que Pedro mente. Taxativamente fala-se a partir de 2004. É ler o texto. Ou este tipo nem sequer sabe ler e interpretar ou este tipo é apenas um reles mentiroso.
"Se o objectivo dos americanos e israelitas fosse provocar vitímas civis, estaríamos agora a falar de milhões de mortos"
ResponderEliminarLogo a seguir:
"Acabavam numa forca.precisamente porque a civilização ocidental adoptou os valores humanistas"
As tretas desmentem as tretas e aparece isto. O objectivo dos americanos e israelitas não se cumpre não porque não quisessem eventualmente provocar o que queriam provocar mas porque simplesmente não podem. Ainda, pelo menos.
Com alguém disse lapidarmente:
"Agora justifica-se a " bondade" da canalha pelo facto da canalha poder matar muitos e não o fazer?
Mas que patetice é esta?
Mas a Rússia também. Ou a China"
Ainda bem que há a Rússia e a China para deterem os hábitos de chacina dos ocidentais. Melhor dito. Os hábitos de pilhagem do império e seus lacaios.
E agora a indigência total
ResponderEliminarO Iraque.
O que diz o João Ramos de Almeida?
"Essa operação militar veio a mobilizar – radicalizar dir-se-ia hoje nas televisões) vagas sucessivas de jovens contra os Estados Unidos e os países – leia-se governos - seus aliados. Por exemplo, os jovens que mataram no jornal Charlie Hebdo tinham sido radicalizados pela invasão do Iraque, tal como os jovens que realizaram actos terroristas em Bruxelas".
O que "responde este pedro?
"Mas atribuir o terrorismo islâmico á (?) invasão do Iraque quando essa invasão se deu depois do terrorismo islâmico quase ter destruído Nova Iorque..."
Responde alguém aí em cima:
"O que tinha o Iraque a ver com o sucedido de Nova Iorque? Onde estavam as armas de destruição maciça utilizadas como leit motiv para a invasão e para o saque?
Que culpa tiveram os cidadãos iraquianos pelo sucedido e pela mortandade que se seguiu? Porque raio e em nome de que doutrina da trampa se invade o Iraque invocando uma guerra ao terrorismo islâmico que não existia nesse país? E porque motivo não considerar de autênticos terroristas quem lhes bombardeou, incendiou, queimou, torturou, violou e matou os cidadãos?"
"Resposta" do pedro:
"Mas o que eu disse antes não tem nada a ver com política e situa-se no campo da lógica. Se o pior ataque do terrorismo islâmico foi anterior á guerra do Iraque, como é que um efeito é anterior á (?) sua causa ? E ainda me chama racista por discordar dessa demência ?"
Um espanto. No campo da política? No campo da lógica? Qual carapuça. No campo da inteligência entes do mais.Ou da falta dela
Vejamos.
ResponderEliminar"o pior ataque do terrorismo islâmico foi anterior á (?) guerra do Iraque"
Pelo que, segundo a teoria da causa e efeito do pedro, só se deve contar a partir daí? Do ataque às torres gémeas?
Ignorando mesmo que as causas geram efeitos que por sua vez produzem outras causas (isto deve ser muito complicado para o fulano) temos que o ataque a Nova Iorque para este pedro tem que justificar o ataque ao Iraque.
O diabo é que não o justifica.Os motivos usados foram falsos, como hoje é de quase unânime reconhecimento. A destruição do Iraque não tem como causa o "pior ataque do terrorismo islâmico".
Lá se vai por água abaixo a teoria idiota da causa /efeito citada.
Ou seja, o Iraque sofreu horrores. Centenas de milhares de mortos por causa duma guerra de pilhagem.
Ou seja, motivos mais do que muitos para a radicalização de muitos. Afinal os iraquianos foram vítimas do pior ataque ocidental e imperial deste século. Eles foram simplesmente chacinados e torturados e violados e massacrados às mãos daquilo que não tem outro nome senão terrorismo.
A causa do pedro afinal não é causa nenhuma. Para esconder os efeitos que o são de facto
Isto é desonestidade ou simplesmente estupidez?
Há mais.
ResponderEliminarDeixemos para lá a idiotice da "fonte de irradiação mundial de ateísmo, feminismo e de direitos gay" coisa que irrita tanto o breivik como qualquer extremista ortodoxo judeu, supremacista branco ou pulha encartado.
Num post de Jorge Bateira aí atrás penso que a este Pedro foi aconselhado que fosse "aprender". Por um anónimo
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/08/ideologia-defice-euro-saude-esta-tudo.html
Parece que Pedro deu mostras de irritação e de descontrolo apatetados ( até citou os três estarolas como fonte do seu conhecimento)
Estranhamente o dito anónimo insistia na sua tese que fosse estudar, o que irritou tanto o pedro que este se refugiou na sua escumalha.
Parece que o conselho do anónimo falhava numa coisa muito simples. Não bastava Pedro ir estudar. Era necessário mais qualquer coisa. Ou coisas.
Agora que pedro puxe pela cabecinha e que chegue lá
Ok caro anónimo.
ResponderEliminar- Então para vocês a fonte de irradiação dos direitos humanos, direitos gay, feminismo etc, não é o ocidente. Deve ser a Africa ou o extremo oriente.
Depois fiquem muito espantados do porquê de nunca ganhem eleições e de a maior parte das pessoas vos considerarem uns tarados.
- E sim, existe um texto fake do cilindro de Ciro a circular na net, onde supostamente Ciro aboliria a escravatura, instituía o salário mínimo e declarava que só seria governante dos povos conquistados se os povos conquistados quisessem e outras tretas do género.
Como é óbvio é fake.
Isto é, vou explicar bem, porque já vi que vocês são lentos.
Existe um texto verdadeiro, mas também foi posto a circular um falso que exagera exponencialmente o que está escrito no verdadeiro. O texto da wiki mistura os dois, está parcialmente errado.
No verdadeiro nem a libertação dos judeus é tida como 100% certa, quanto mais tretas da abolição geral da escravatura e instituição do salário mínimo. Todas as sociedades antigas foram esclavagistas, Vá você ler seu ignorante.
Qualquer pessoa com um mínimo d cultura geral sabe que a escravatura só foi abolida no Séc. XIX num contexto ocidental, assim como a instituição de um salário mínimo - tudo horrores ocidentais...
Quanto aos vossos pretensos "estudos", deixem-se de peneiras que pelas asneiras que aqui debitam dá para ver que grande parte de vocês são semi-analfabetos.
- E a vossa burrice continua. Eu CONDENEI a invasão do Iraque.
Não se pode é dizer que foi a invasão que provocou o terrorismo islâmico quando a própria invasão foi uma reação contra o terrorismo islâmico.
Isto é, o facto de se condenar a invasão do Iraque, não dá direito a que se inventem uma série de aldrabices a esse respeito.
Ainda não perceberam que uma causa não pode ser posterior ao efeito ? Uma causa tem de acontecer ANTES da consequência, como é óbvio a quem não seja atrasado mental.
- Onde é que eu disse que os números que apresentaram estão errados cambada de aldrabões ?
Eu ACEITEI os vossos números.Digo que são vossos porque foram vocês que os apresentaram e eu não me dei ao trabalho de os confirmar. E não me dei a esse trabalho porque acreditei que estejam certos.
Fiz mal ?
Na vossa tara de provocar insultam-me e chamam-me mentiroso até quando aceito o que vocês dizem.
Esta caixa de comentários é o perfeito exemplo de que a extrema esquerda e a extrema direita recruta o mesmo tipo de atrasados mentais.
- Vocês está a dizer que operações que consistem somente em atropelar e esfaquear o maior número possível de civis na rua é atacar um quartel general inimigo ?
Fica anotada a vossa defesa do terrorismo. Ao menos podia ser uma defesa inteligente, mas nunca vi afirmação mais estúpida.
Este vosso show de freaks não fica impune. É por causa disto que a direita ganha eleições.
Se fossem só vocês que se lixassem até tinha graça, mas vocês lixam qualquer alternativa possível ao discurso direitista.
Somos nós todos que pagamos o vosso número de circo.
Caro anónimo.
ResponderEliminarNão seja tão mentiroso que eu condenei o ataque ao Iraque.
Vocês só argumentam na base da aldrabice provocatória ? Não chegam para mais ?
E sim, sempre que me responderem com uma provocação gratuita, sem juntarem quaisquer argumentos a que possa responder, respondo apenas com um ZZZZZZZZ.
Faço mal ? Devia mandar-vos a qualquer parte, talvez para depois "justificar" um acto de censura ?
Julgam que são muito espertos.
Caro anónimo.
ResponderEliminarOs direitos humanos surgiram ao mesmo tempo em toda a parte ?
Vá estudar pá.
Este Pedro percebe o que lhe dizem?
ResponderEliminarPercebe a figura que faz?
"O próprio conceito de esquerda surgiu no ocidente . O próprio Marx era um ocidental. Nem sabe onde onde surgiu a sua ideologia ? Pensa que a revolução francesa foi na Arábia, que Engels é um nome japonês e que o Capital foi escrito no Quénia ?"
ResponderEliminarContinua Pedro a enveredar por caminhos sem saída que só acentuam a sensação que não dá para mais.
A patetite de tentar identificar de onde surgiu o conceito de esquerda vai de par com a "enumeração" dos ocidentais de esquerda, começando por Marx?
Ainda não percebeu ,coitado, que a questão não é essa?
Que o património da humanidade é universal e que não há lugar para idiotas , cabotinas, reaccionárias e xenófobas pretensões de superioridades ditas "ocidentais"?
Confrangedora a colecção de inutilidades sobre a Etiópia e os japoneses. Com Engels à mistura.
E com a pérola no topo do bolo. "Não sabe onde surgiu a sua ideologia" pergunta em tom angustiado.
Uma espécie de patetice pedante a inquirir sobre o pedigree dos demais. Cadastro exigido a evidenciar que a única coisa que este tipo não pede certidão é mesmo à sua compreensão.
Continua o chorrilho:
ResponderEliminar"E sim, também o conceito de laicidade. Se há religiosos no ocidente ? Sim e queixam-se muito do estado laico que o ocidente criou sem que você desse por isso."
Queixam-se os coitados? E porque será que se pergunta se há religiosos no Ocidente? Não deveria haver? E eu não dei por nada?
A questão está a ser arrastada para o cómico. E o coitado esse é que não dá mesmo por nada
Os regimes de Sadam e Kathafi eram laicos ? Em comparação com a Arábia Saudita sim, mas seriam considerados uma ditadura religiosa por comparação com qualquer regime ocidental.
Mas quem fez assim esta afirmação tão taxativa?
O que se disse:
"Porque motivo foram os países mais laicos do médio oriente que sofreram as agressões a que assistimos por parte do império e do dinheiro?"
Percebe Pedro a diferença que há entre "países laicos" e países mais laicos", numa zona marcada pela religião?
Burrice ou desonestidade?
Não acaba por aqui.
ResponderEliminarO depósito do Corão e as operações de propaganda religiosa do "Kathafi"(?) servem para provar o quê?
Idiotices?
O beija-mão dos presidentes ao papa, mais as construções religiosas promovidas pelos próprios estados? A institucionalização oficial de Fátima?
Com alguma histeria Pedro continua:
"Nos países árabes ou africanos as mulheres têm mais direitos que no ocidente ? Você ê doido ?
Mas quem terá dito tal coisa? Agora Pedro põe na boca de outros algumas das suas patetices xenófobas só para classificar os demais de doidos?
Não passa.Nem a xenofobia nem a mentira.
Vamos elevar o nível do debate.
ResponderEliminar"Antes dos desmantelamentos do Iraque, da Líbia e da guerra de agressão à Síria, e também antes dos golpes político-militares que ficaram designados como «primavera árabe», a actual nuvem terrorista não tinha dimensões sequer comparáveis com as de hoje, o «Estado Islâmico» não existia, a Al-Qaida não passava de um conjunto de seitas desarticuladas restringidas ao Afeganistão e Paquistão, sem qualquer capacidade de acção no interior dos regimes nacionalistas laicos do Médio Oriente; antes do desmantelamento do Iraque, da Líbia e da guerra de agressão à Síria não existia qualquer problema de refugiados em fuga para a Europa a partir destes países, os quais eram, pelo contrário, nações de acolhimento de vítimas de Israel e de guerras neocoloniais, designadamente na Palestina e no Líbano; antes do desmantelamento do Iraque, da Líbia e da guerra de agressão à Síria – processos sustentados política e operacionalmente pela NATO – os adversários regionais de Israel, apesar das suas limitações, tinham condições para conter a afirmação plena do regime sionista de fascismo e apartheid."
É bom esclarecer bem as coisas e não deixarmos os aldrabões tomarem conta do debate. Porque atrás da mentira está a demagogia. E atrás desta a xenofobia.
ResponderEliminarMesmo que disfarçada de indigência intelectual. Percebido?
Vamos à Síria.Podia ser o que se quiser. Agora "ditadura religiosa"?
Nem o débil mental do "independente" se atrevia a dizer tal coisa... às segundas-feiras:
Antes da "guerra":
"As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação.
Na Síria as mulheres não são obrigadas a usar burca. A Chária (lei Islâmica) é inconstitucional.
A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera os movimentos extremistas islâmicos.
Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social.
Noutros países árabes a população cristã não chega a 1% devido à hostilidade sofrida.
A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da sua empresa petrolífera, que não quis privatizar.
A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.
Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria. A tolerância religiosa é única na zona.
Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras nem conflitos internos.
A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional.
A Síria foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos sem nenhuma discriminação social, política ou religiosa.
Sabia que a Síria possui uma reserva de petróleo de 2500 milhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais?"
Mais:
ResponderEliminarPedro dixit:
"Que por cá radicais atacam os diteitos das mulhered ? Nos países árabes os radicais religiosos são o próprio governo."
(Esqueça-se o português do Pedro. Já alguém disse para ir aprender. Parece que ele encontra o conhecimento que lhe vai fazendo falta no livrinho dos três estarolas, seja lá o que isso for)
Resposta ao Pedro:
Sim, por cá atacam-se os direitos das mulheres. E não são só radicais.
Nos paises árabes os radicais religiosos são o próprio governo?
Resposta ao Pedro: Sim, sobretudo os aliados do dito Ocidente. Como a Arábia Saudita. Países do Golfo aliados desta. E Israel, que de árabe tem muito pouco, mas é governada por radicais religiosos
Pedro dixit:
"Mas onde é que existe um regime nazi no ocidente ?
Pedro dissera antes: "não sabe que o Hitler perdeu a guerra e as suas ideias são repudiadas em todo o ocidente"
Resposta ao pedro:
"Nem o facto de Hitler ter perdido a guerra ( perdeu às mãos do oriente e do ocidente) consegue esconder a verdade. Que ele era Ocidental
Nem a afirmação que as suas ideias são repudiadas em todo o ocidente consegue fazer caminho. É ver os movimentos neo-nazis surgirem como cogumelos. Na Europa."
Como responde depois pedro? As "ideias nazis", que ele afirma serem repudiadas em todo o ocidente. são "apagadas" e substituídas por "regimes".
(Nem os tem no sítio para manter o que disse?)
Mais "delícias":
Questão apresentada ao Pedro:
"Porque motivo quem fala em terrorismo islamita esqueça o terrorismo nazi, ocidental e cristão dum Breivik?
Resposta do Pedro ( não se riam, que ele não gosta):
"Não reparou que o Breivik está preso por ordem de um regime ocidental ?"
Hum. Parece que agora já se questiona o regime jurídico dum país desta forma?Quereria o pedro, nesse seu delírio de ocidentalista extremista que fosse libertado um terrorista que assassinou 77 pessoas?
Só porque ele era de extrema-direita, cristão, ocidental e nazi? Mas há-os de todos os credos. Ou seria só para comprovar a "ordem" do regime ocidental lolol?
Pedro dixit em tom furibundo e acusatório:
"É o vosso ódio estúpido á(?)vossa própria civilização que está a abrir caminho aos trumps e á altrigtht (?).
Cada vez mais delicioso. É o "nosso" ódio. Coitado. Na sua crise persecutória pedro junta meia dúzia de comentadores e uma vintena de comentários e transforma-os num conjunto responsável pela abertura de caminhos? A generalização cabotina tem destas coisas. E depois transforma-se em preconceito: racial, étnico, civilizacional
Mas ódio à nossa própria civilização? A xenofobia demente mais uma vez associada à mentira?
Quem disse que existia ódio à civilização? À nossa civilização? Pedro ainda não reparou que o que se critica é o racismo asqueroso e a defesa da superioridade ocidental ( ou oriental se fosse o caso)? Desmascarando o que de facto está por detrás desta pretensa superioridade e o motivo que move tais idiotices?
Pobre Pedro. A assistir assim à dissecação dum manual de aldrabão xenófobo
O processo continua:
ResponderEliminarAfirma pedro: "Ok caro anónimo"
Já percebemos. alguma crispação fora de tom é isso?
Pergunta Pedro: "Então para vocês a fonte de irradiação dos direitos humanos, direitos gay, feminismo etc, não é o ocidente. Deve ser a Africa ou o extremo oriente"
Não caro pedro. Não há qualquer fonte a irradiar. Quem luta por tais direitos, incluindo os direitos sociais e económicos, não é o "ocidente" tomado como um todo desta forma tão pateta. São pessoas de todo o mundo. Contra racistas e xenófobos de todo o mundo. Incluindo os do ocidente. E do Oriente.
Afirma pedro: "Depois fiquem muito espantados do porquê de nunca ganhem eleições e de a maior parte das pessoas vos considerarem uns tarados."
Pedro ensandeceu. Mas como sabe em quem se vota? Como garante ele que votamos no mesmo? Como afirma que não ganhamos eleições?
E a maior parte das pessoas acha-nos tarados porquê? Que pessoas? Essa questão dos "tarados" tem a ver com alguma experiência pessoal do próprio pedro? Alguém o acusou de tarado? Em desespero pelo desnudar destas idiotices refugia-se nestas pindéricas acusações sobre que "somos(?) considerados tarados?
Um argumento à prova de inteligência lolol
Mais pérolas de pedro:
ResponderEliminar"E sim, existe um texto fake do cilindro de Ciro a circular na net, onde supostamente Ciro aboliria a escravatura, instituía o salário mínimo e declarava que só seria governante dos povos conquistados se os povos conquistados quisessem e outras tretas do género.
Como é óbvio é fake"
Não, pedro. Não foi isso que foi dito. O que foi dito é que não era permitido pedro tentar desvalorizar o cilindro de Ciro da forma idiota como o fez. É voltar a ler, não o pedro que não chega lá, mas quem queira tirar a prova dos nove
E sim, pedro, há fakes por tudo o que é net. E circulam também.O que não se pode permitir é que se sirva de falsos para tentar esconder o que há de verdadeiro.As patetices sobre o salário e o só governante dos povos conquistados se os povos conquistados quisessem e outras tretas do género são provavelmente tiradas das fake em uso pelo Pedro. Ou da sua própria cabecinha para tentar esconder pelo ridículo a vacuidade argumentativa?
E não pedro , ninguém vai ler as suas fakes nem o salário mínimo de que fala instituído agora pelas fakes de Ciro e reproduzidas desta forma idiota pelo pedro.
(Isso será alguma raivazita particular ao salário mínimo?)
E não, pedro, no tempo de Ciro não foi decretada a "abolição geral da escravatura". Se quiser que peça a alguém para ler o que foi escrito é só dizer
E não, pedro. Existiu um tempo em que as sociedades primitivas ( logo antigas) não foram esclavagistas.
E não , pedro , a escravatura não foi abolida num "contexto ocidental" . Esta prosápia idiota já fede. Já ouviu algum supremacista branco , idiota e racista, explicar a sua supremacia pelo facto do primeiro homem ter surgido ...em África?
E não pedro ,a abolição da escravatura está ligada a uma resistência cada vez maior dos escravos à sua condição infra-humana. Às revoltas dos escravos. E à fraca rentabilidade dos ditos escravos.Só os extremistas atribuem exclusivamente o abolicionismo à boa vontade do contexto ocidental. E não pedro, parece que nos EUA o tal contexto estava muito atrasado. Ou talvez os EUA não fossem contexto ocidental para o pedro.
E não, pedro , ninguém falou na instituição do salário mínimo, embora se perceba que o pedro queira fugir para aí tal como na questão da escravatura.
Nós percebemos.
A frontalidade nunca foi uma característica de quem nem é carne nem peixe
Mais mimos do pedro:
ResponderEliminar"Quanto aos vossos pretensos "estudos", deixem-se de peneiras que pelas asneiras que aqui debitam dá para ver que grande parte de vocês são semi-analfabetos". E a vossa burrice continua. "
Não pedro, ninguém falou nos nossos pretensos estudos. Isso não serão complexos ( e grandes) de pedro?
E não pedro. Não é pelo pedro dizer que são asneiras o que os outros dizem que se confirma que são mesmo asneiras. Nem as afirmações sobre o "dá para ver que são semi-analfabetos" servem para outra coisa do que pensarmos que estamos perante um miúdo ignorante, malcriado e a fazer birra.
O que parece ser confirmado pela "burrice continuada"
Como na questão do Iraque.
A invasão do iraque foi uma reacção contra o terrorismo islâmico?
É o pedro bush que diz isto? É que o próprio bush não disse tal
Não ouviu falar nas armas de destruição maciça? e não ouviu ou leu que as torres gémeas não tiveram nada a ver com o Iraque? Que só a trampa de alguns racistas ousaram no início colar as duas situações? E que desistiram rápido?
A indigência mental de que dá provas esconde afinal uma desonestidade a toda a prova?
Tenta justificar uma guerra de pilhagem com base em argumentos usados só pela cloaca da humanidade, nem sequer já defendidos por quem iniciou tal guerra?
Atrasado mental é uma boa classificação para quem ainda anda na estória da causa e efeito.
Uma causa tem de ser anterior ao efeito? Mas se o efeito não resultou dessa causa? E os efeitos não podem ser geradores de causas?
O pedro não terá um amigo chegado que lhe explique as patetices que está a debitar já que é incapaz de perceber o que lê?
Mas o processo de desmontagem da vacuidade argumentativa de um aldrabão continua:
ResponderEliminarVeja-se esta espécie de choraminguice de pedro que diz:
- Onde é que eu disse que os números que apresentaram estão errados cambada de aldrabões?
Eu ACEITEI os vossos números.Digo que são vossos porque foram vocês que os apresentaram e eu não me dei ao trabalho de os confirmar. E não me dei a esse trabalho porque acreditei que estejam certos.
Fiz mal ?
Na vossa tara de provocar insultam-me e chamam-me mentiroso até quando aceito o que vocês dizem."
Porque será que Pedro se queixa assim tanto?
Porque antes dissera:
"Segundo os vossos próprios números, algumas décadas de guerra de drones causaram alguns milhares de mortos"
E recebeu como resposta:
"Pedro manipula Não são os nossos próprios números. São citadas fontes e era bom que este Pedro as citasse também.Não foram durante décadas de guerra de drones. Pelo que Pedro mente. Taxativamente fala-se a partir de 2004. É ler o texto. Ou este tipo nem sequer sabe ler e interpretar ou este tipo é apenas um reles mentiroso."
Ou seja. As lamúrias servem para esconder que pedro mentiu. As décadas não são décadas. As fontes continuam por citar. Em vez de aceitar o facto e de pedir desculpa pelas tretas, pedro refugia-se nisto aí em cima exposto
Pobre pedro
Mas pedro não está convencido que tenha acabado
ResponderEliminarMais uma vez pedro dixit:
"Esta caixa de comentários é o perfeito exemplo de que a extrema esquerda e a extrema direita recruta o mesmo tipo de atrasados mentais"
Não,pedro, quem responde nesta caixa de comentários não é atrasado mental. A menos que , como está aqui a responder, num gesto de humildade louvável, pedro esteja a referir-se a si próprio.
E neste caso seria um "atrasado mental" (segundo a sua definição) de extrema-direita ao tentar vender-nos a ideia que a própria "invasão do Iraque foi uma reacção contra o terrorismo islâmico".
Pobres iraquianos que são assim crismados pela extrema-direita como terroristas e logo dignos de serem invadidos
Mais ainda.
Pedro dixit:
- Vocês está a dizer que operações que consistem somente em atropelar e esfaquear o maior número possível de civis na rua é atacar um quartel general inimigo ?
Não, pedro ninguém está a brincar aos jogos de guerra mais os idiotas e grandiloquentes "quartéis generais inimigos" ( ena e ainda não derrotaram o inimigo com tantos ataques a tantos quartéis generais do inimigo ?)
O que se disse foi se Pedro não percebe que a vida duma vítima inocente no Oriente vale o mesmo que uma vítima inocente no Ocidente
E que alguém que seja vítima colateral de um atentado ou de uma bomba ou de um drone merece respeito. Merece tanto respeito uma meretriz lá no Afeganistão do que o Pedro a salmodear a propaganda ocidental. Ou vice-versa.
Insiste pedro: "Fica anotada a vossa defesa do terrorismo. Ao menos podia ser uma defesa inteligente, mas nunca vi afirmação mais estúpida"
Não pedro. O único que aqui defendeu o terrorismo foi o pedro com a sua justificação da terrorismo islâmico para a guerra no Iraque.
E com atoardas abjectas a raiar o fascismo segundo as quais e vou citar o pedro, "estamos a discutir uns ataques com drones que ás vezes matam alguns civus que estão perto dos alvos"
Mostrando todo o desprezo pela vida de inocentes e a pretensa superioridade rasca dum xenófobo encartado.
Ainda pedro:
ResponderEliminar"Este vosso show de freaks não fica impune. É por causa disto que a direita ganha eleições.
Se fossem só vocês que se lixassem até tinha graça, mas vocês lixam qualquer alternativa possível ao discurso direitista".
(Feaks e fakes e show... é delicioso ver a utilização destes termos num tipo que se mostra assim tão "estarolas" com a própria língua materna)
Essa do não ficar impune é o quê? Uma ameaça?
E o show refere-se a quê? Ao espectáculo deprimente oferecido pelo próprio pedro? E agora quer que paremos a denúncia dessa espécie de discurso da treta, invocando o perigo da direita? Uma espécie de chantagenzita para ver se consegue passar?
Mas, ó pedro? O que tem o pedro que ver com isso? Um tipo que diz que não é de direita nem de esquerda , que é "independente" porque motivo está aqui a chorar pela vitória da direita nas eleições?
Chorará também as vitórias da esquerda?
Ou isto é tudo uma fita? E tretas?
Ainda pedro:"Somos nós todos que pagamos o vosso número de circo".
ResponderEliminarMas pedro, que numero de circo?
Este que pedro explicita tão bem e de que se reproduzem abaixo alguns exemplos circenses, segundo as palavras do próprio pedro:
-"não se pode fingir que o terrorismo não existe."?
-"Não se pode confundir quaisquer actos de guerra ou de polícia com terrorismo, como o autor começa acertadamente por notar"?
-A presença do pedro quando o bin Laden foi abatido por ter resistido à captura?
-"a cartilha do Isís" invocada pelo pedro?
-"Posso estar equivocado, mas você está enganado".?
-"quem não é terrorista é quem não degola os prisioneiros e cumpre a convenção de Genebra?
-" estamos a discutir uns ataques com drones que ás vezes matam alguns civus que estão perto dos alvos?
"Atribuir o terrorismo islâmico á invasão do Iraque quando essa invasão se deu depois do terrorismo islâmico quase ter destruído Nova Iorque..."?
-"O islão é uma ideologia guerreira e expansionista, tradicionalmente rival do ocidente"?
-"Será que nos conseguiríamos "apagar" tão totalmente que o terrorismo islâmico nunca desse por nós ?
-"Entre os muitos ideais ocidentais estão os de esquerda, que o islamismo abomina, como formas militantes de laicismo, direitos das mulheres, dos homosexuais, relativismo, até ateísmo"?
-"existência de um poderoso universo cultural ocidental a irradiar estes valores não ia atrair as atenções do terrorismo islamita"?
"quando atacam alvos civis, por milagre nunca acertam em civis"?
-"ZzzzzzzzRÓNC"?
-"Segundo os vossos próprios números, algumas décadas de guerra de drones causaram alguns milhares de mortos. Se o objectivo dos americanos e israelitas fosse provocar vitímas civis, estaríamos agora a falar de milhões de mortos"?
-"Mas o que eu disse antes não tem nada a ver com política e situa-se no campo da lógica. Se o pior ataque do terrorismo islâmico foi anterior á guerra do Iraque, como é que um efeito é anterior á sua causa" ?
-" para quem está preso é muito diferente ser degolado ou ser tratado de acordo com a convenção de Genebra."? ( as referências à declaração de Genebra desapareceram...em combate)?
-"Como não deve ter lido os jornais dos ultimos 70 anos"?
-"isso é uma tradução fake que circula na net"?
-"Segundo os vossos próprios números, algumas décadas de guerra de drones causaram alguns milhares de mortos"
-" Pensa que a revolução francesa foi na Arábia, que Engels é um nome japonês e que o Capital foi escrito no Quénia ?"
-"depositou lá um Corão escrito com o seu próprio sangue"
-"Não reparou que o Breivik está preso por ordem de um regime ocidental"?
-"É o vosso ódio estúpido á vossa própria civilização que está a abrir caminho aos trumps e á altrigtht.?(sic)
-"a fonte de irradiação dos direitos humanos, direitos gay, feminismo etc, não é o ocidente"?
-" tretas da abolição geral da escravatura e instituição do salário mínimo? "
-"deixem-se de peneiras"?
-"grande parte de vocês são semi-analfabetos"?
-"E a vossa burrice continua"?
-"Esta caixa de comentários é o perfeito exemplo de que a extrema esquerda e a extrema direita recruta o mesmo tipo de atrasados mentais"?
"Fica anotada a vossa defesa do terrorismo. Ao menos podia ser uma defesa inteligente, mas nunca vi afirmação mais estúpida"?
-"Este vosso show de freaks não fica impune. É por causa disto que a direita ganha eleições."?
Mas pedro, este pedro não está cansado do seu circo,
ResponderEliminarImpetuoso reafirma:
"E sim, sempre que me responderem com uma provocação gratuita, sem juntarem quaisquer argumentos a que possa responder, respondo apenas com um ZZZZZZZZ."
É de (h)omem
E não contente afirma:
"Faço mal ? Devia mandar-vos a qualquer parte, talvez para depois "justificar" um acto de censura ?"
Ahahah. Estamos no domínio da paranóia?
E torna a afirmar:
"Julgam que são muito espertos."
Não pedro, ninguém julga que é muito esperto. Estamos só espantados com esta agitação oca e vazia do pedro. Tão deliciosamente exemplificativa dessa vacuidade argumentativa
E depois num último estertor:
Os direitos humanos surgiram ao mesmo tempo em toda a parte ?
Não pedro, não surgiram.Os direitos humanos não surgem. Cumprem-se
Pedro acaba por fazer a ligação involuntária duma sua intervenção anterior dum texto de Jorge Bateira com as destas, neste texto de JRA.
ResponderEliminarComo se sabe parece que Pedro deu mostras de irritação e de descontrolo apatetados ( até citou os três estarolas como fonte do seu conhecimento) quando foi aconselhado a ir estudar
Agora pedro chega à conclusão que é mesmo melhor ir estudar? E di-lo em voz alta, em processo de auto-incentivo?
O que se receia é que não baste.
"Às 12 horas da última sexta-feira, 18 de agosto, Espanha entrou em catarse. Em todos os municípios do Estado espanhol se convocaram atos de repulsa contra os atentados terroristas que abalaram Barcelona e Cambrils. Duas furgonetas conduzidas por jovens, cujas idades oscilam entre os 17 e os 30 anos, investiram contra passeantes com um intervalo de horas. Em Barcelona 14 vítimas mortais e mais de 100 feridos; em Cambrils, os cinco terroristas foram abatidos pela polícia autónoma. O modus operandi foi decalcado dos ocorridos em Londres e Paris. Enquanto se fazia silêncio em Barcelona, de forma espontânea, os presentes gritaram a frase: Não tenho medo! Uma forma de forma de mostrar confiança, de recuperar o curso da rotina, começar o luto e honrar as vítimas. Lamentavelmente nada parece indicar que o medo tenha desaparecido. Conscientes, talvez, da gravidade da situação, a sua declamação corresponde a uma necessidade de contraditar o inevitável.
ResponderEliminarEstes atentados vieram para ficar. A sua origem espúria encontra-se nas ações das chamadas tropas aliadas do Ocidente, encabeçadas pelos Estados Unidos, que invadiram países como o Afeganistão, o Iraque, a Líbia, fomentaram guerras na Síria e desestabilizaram governos considerados inimigos. Que outro sentido têm as palavras de Mariano Rajoy afirmando que combaterão sempre os que desejem destruir a nossa forma de vida e os nossos valores? Ou melhor ainda, quando sublinha rotundamente que o problema é global e a batalha contra o terrorismo está ganha. Por outras palavras, o Ocidente considera-se dono do mundo e os Estados Unidos proclamam-se defensores de valores que, dizem, lhes pertencem por direito próprio. Até o mesmíssimo Donald Trump, que não tem pudor na hora de proteger os amigos do KKK e, na passada, de promover intervenções militares à esquerda e à direita, mostra o seu pesar e condena os atentados de Barcelona.
A espiral do medo e o terrorismo jhiadista doeram até ao osso. Não importa que as medidas implementadas pelos aparelhos de segurança e os governos publicitem a normalidade. Apesar dos controlos, da colaboração das comunidades muçulmanas, da vigilância dos pontos sensíveis e do apoio dos governos amigos, é pouco provável que estes atentados deixem de acontecer. A origem é a causa do problema, e enquanto ela for escondida será impossível que desapareça no curto ou no médio prazos."
(Cont)
"Sabemos que os culpados são os que cometem o delito, mas os responsáveis moram na Casa Branca, no Pentágono, no nº 10 de Downing Street, no Palácio do Eliseu ou na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, para referir apenas alguns. Não há que estranhar: a União Europeia e os Estados Unidos da América foram os causadores do novo terrorismo que assola as suas cidades. O resto é atirar bolas ao ar.
ResponderEliminarNada faz pensar que a realidade possa ser revertida. O chamado Estado Islâmico (Isis) está assente, expandiu-se e tem os seus fundamentos nas invasões do Iraque e da Líbia, países destruídos e desarticulados enquanto estados, reduzidos a reinos de bandos, onde o controlo político pelas tropas do Isis possibilitou a conquista de cidades, a proclamação do Estado Islâmico. E não nos esqueçamos da guerra da Síria, recriada a partir dos centros de poder de Washington. Estas agressões não passaram despercebidas aos olhos da comunidade muçulmana e dos povos árabes. Os ataques às Torres Gémeas, o 11 de setembro de 2001, foi o culminar da privação e marcou o ponto de inflexão. Sob a declaração de guerra contra o terrorismo islâmico confundiu-se, manipulou-se e apresentou-se uma cultura milenar e uma religião, a muçulmana, como a causa de todos os males do mundo."
Para muitos jovens, filhos e netos de muçulmanos residentes em França, Bélgica, Alemanha ou Espanha, as políticas fomentadas ou apoiadas pelos governos, criminalizando o islão e os seus seguidores, são a fonte do conflito. A falta de oportunidades, o desemprego, a marginalidade e a sobre-exploração coadjuvam na criação desse mal-estar contra a sociedade de consumo, identificada com a decadência da moral ocidental e o capitalismo.
O Isis apoia-se nestas condicionantes para somar adeptos e mártires nas suas fileiras. Um apelo para milhares de jovens muçulmanos que rejeitam a dominação militar e decidem lutar contra o invasor. O dilacerador é a identificação do objetivo com a necessidade de causar a maior dor, dilacerando e pondo em questão os próprios valores da vida. O inimigo não tem sexo nem idade e carece de humanidade. Barcelona deve fazer-nos refletir e evitar as declarações pomposas e propagandísticas que falam do triunfo do Ocidente. A guerra não é religiosa, mas geopolítica, pelo controlo das matérias-primas e da dominação imperialista.
(Marcos Roitman Rosenmann)
Aqui no Estátua de Sal foi publicada um excelente artigo:
ResponderEliminar‘Guerra ao Terror’, A Maior Mentira da História | Global Research – Centre for Research on Globalization
https://estatuadesal.com/2017/01/20/guerra-ao-terror-a-maior-mentira-da-historia/
É longo. Mas vale a pena. A ele voltaremos
Caro anónimo.
ResponderEliminarSe era aceitei os vossos números como verdadeiros, ao aceitálos menti em quê ?
Então os vossos números são falsos ?
Mesmo que sejam falsos, o meu único erro terá sido acreditar em vocês.
Os fanaticuzinhos de esquerda além de mentirosos e provocadores são profundamente estúpidos.
Já começo a ficar arrependido de andar a votar em vocês.
Desesperante
ResponderEliminarPedro foi acusado( entre outras coisas) de aldrabar. Também na questão dos números. Fala em "décadas de guerra de drones"
Os dados foram obtidos a partir de 2004. Como está taxativamente escrito por 3 (três )vezes.
Não há aqui qualquer acreditar ou não acreditar. Trata-se de nem sequer ver as aldrabices que debita. Ou nem sequer perceber o que está escrito.
Isto tem vários nomes mas que agora não interessam para nada
Ah. Era isso.
EliminarÉ na vossa ânsia de me insultar, depois de vários textos cheios de insultos ainda não me tinham dito em que consistia a tal minha grande mentira.
Sim, enganei-me. Em vez de décadas devia ter dito mais de uma década.
Entretanto, como eu já disse várias vezes que aceito que os vossos números estejam correctos, a questão nem se punha, a não ser como uma correcção.
O que só agora fizeram, depois de uma data de insultos, o que prova que vocês já não sabem o que hão-de fazer para me insultar. Restam-lhes procurar pretextos fake, mesmo quando concordo com vocês.
"Os fanaticuzinhos (?) de esquerda além de mentirosos e provocadores são profundamente estúpidos".
ResponderEliminarÉ preciso mais do que essa afirmação gratuita para construir algo que tenha um mínimo de coerência.
O que infelizmente não se encontra nos posts do pedro
Outra questão permanece. Se o fanaticozinho do pedro anda aqui nesta sua penosa labuta porque anda a votar a quem assim considera?
(E cá para nós
Quem de nós são os vocês?)
Caeo anónimo.
EliminarNão é preciso muito para perceber que você é dos fanáticos políticos mais obtusos com quem tenho falado. Neste caso de esquerda.
Os tipos em quem tenho votado e aconselhado a votar são os dois maiores partidos de esquerda, PC e Bloco. Porque acho que os fanáticos de direita são neste momento muito mais perigosos, porque controlam o poder a nível mundial.
Claro que, pela amostra de alucinados como você, dá para perceber que a esquerda também está cheia de fanáticos perigosos.
Pela sua conversa percebemos como funciona a pobre mente de um Pol Pot.
Fica assim incógnito em qual de nós anda a votar o pedro...
ResponderEliminarMas francamente ó pedro, pensará que os princípios contra a xenofobia, as vítimas inocentes e a mortandade organizada por estados, por grupos ou pelos grandes interesses económicos estão dependentes da chantagem do voto?
Caro anónimo.
EliminarPortanto:
- Sou a favor do acolhimento dos refugiados.
- Sou a favor do reconhecimento das culpas do ocidente na situação caótica do médio-oriente e na opressão económica que criou a vaga de refugiados.
- Já aqui disse que a guerra do Iraque foi baseada numa burla dos neocons e defendi que devia haver um "julgamento de Nurenberga" para os acusar criminalmente.
Mas por considerar que o ocidente não é o único responsável por todas as situações negativas, que outras partes também podem ter culpas no cartório e que foi no ocidente que surgiram e de onde irradiaram os actuais movimentos socialista, feminista, laicista e de defesa dos direitos dos gays, você chama-me xenófobo etc.
Se você fosse pago pela alt-rigth não faria melhor para queimar a imagem da esquerda.
La razón fundamental por la que no debe confundirse terrorismo yihadista con islam
ResponderEliminar"Los atentados de Cataluña, que la semana pasada produjeron 15 muertos y más de un centenar de heridos, no sólo han dejado consternación y dolor. También han derivado en ataques violentos contra la población musulmana y sus mezquitas, así como en discursos islamófobos proclamados en redes sociales y foros.
Desafortunadamente, ya es algo habitual. A cada atentado de signo yihadista que ha sufrido Europa, le han seguido multitud de reacciones xenófobas, que sólo han demostrado ser útiles para fomentar el odio y la división en las sociedades atacadas. Es este, sin duda, uno de los principales objetivos -y logros- de los terroristas.
Mientras tanto, la comunidad musulmana se ha hecho presente durante estos días en las calles para protestar contra el terrorismo al grito de 'No en mi nombre' e 'Islam es paz'. Pero sus manifestaciones de dolor han tenido escasa repercusión, probablemente porque muchos obvian -o quieren obviar- que los musulmanes son los que más han sufrido la lacra del yihadismo.
Atentados yihadistas en Europa: 1 % del total
El Observatorio Internacional del Terrorismo publica mensualmente un informe detallado de los atentados perpetrados por organizaciones yihadistas, o cometidos por individuos inspirados en su ideología, en los que al menos se produzca una víctima, incluso si se trata del propio terrorista.
Así, se documenta que en los siete primeros meses de este año se han perpetrado más de 820 ataques terroristas en todo el mundo, que se saldaron con al menos 8.300 muertos. De ellos, solo 10 se llevaron a cabo en países occidentales, y cobraron las vidas de 50 personas. Es decir que el número de ataques terroristas de signo yihadista en Europa no alcanza ni a 1 % del total.
El problema es que la presencia yihadista en Occidente acapara toda la atención mediática, y oculta que los países más golpeados por este tipo de terrorismo son Irak, Siria, Yemen, Afganistán, Pakistán, Nigeria y Somalia, entre otros.
El pasado mes de julio, por ejemplo, sólo hubo un caso de ataque terrorista en Europa. Fue en Hamburgo (Alemania), donde un hombre con un arma blanca apuñaló a varias personas en un supermercado y mató a un civil. Ese mismo mes se produjeron 154 atentados yihadistas en todo el mundo, el 40 % de ellos en Irak, que dejaron la devastadora cifra de 744 muertos.
Un estereotipo fomentado
ResponderEliminar"El hecho de que la atención que se le da desde Occidente al terrorismo de perfil yihadista se limite prácticamente a la existencia de atentados en ese territorio, provoca que de cara a la percepción social se forme un panorama distorsionado, en el que no se muestra la realidad en su totalidad, que no es ni más ni menos que la presencia diaria de atentados de esta etiología en países de mayoría musulmana, siendo este axioma olvidado por muchos", explica Igualada.
Por ello, los medios de comunicación tienen una responsabilidad muy grande a la hora de generar opiniones y estereotipos sobre la comunidad musulmana. De hecho, es habitual que tras un atentado terrorista se entremezclen los términos 'musulmán' (persona que practica el islam), 'islamista' (cuando a partir del islam se crea una ideología política) y 'yihadista' (en actualidad, aquellos que utilizan la violencia y la guerra para la imposición de su ideología).
Esta visión distorsionada de la realidad lleva a que los musulmanes sean percibidos como una amenaza, y este es precisamente el peligro real al que se enfrentan las sociedades europeas.
Pedro Rojo, presidente de la Fundación Al Fanar –que desarrolla proyectos para la luchar contra la discriminación de los jóvenes en las aulas–, la islamofobia lleva a procesos de aislamiento y marginación de los musulmanes, y es allí donde pueden comenzar los procesos de radicalización.
Única solución: bloquear el financiamiento de yihadistas
Así, criminalizar a los musulmanes por una situación que ellos sufren más que nadie, sólo alimenta el objetivo de los terroristas: fracturar las sociedades que atacan.
Mientras tanto, algunos gobiernos continúan colaborando con países que financian y respaldan a organizaciones yihadistas. El petróleo, la venta de armas y otros intereses económicos parecen significar mucho más para los líderes occidentales que poner fin a una lacra que no deja de provocar muertos. Es la eterna hipocresía mundial.
(María Jesús Vigo Pastur)
Pedro afirma que
ResponderEliminar"Mas por considerar que o ocidente não é o único responsável por todas as situações negativas"
Resposta ao Pedro:
Não pedro, o que o pedro aqui tem tentado defender é a posição de superioridade do ocidente. Pontuada por disparates deste quilate:
-"quem não é terrorista é quem não degola os prisioneiros e cumpre a convenção de Genebra.
-" Mas atribuir o terrorismo islâmico á invasão do Iraque quando essa invasão se deu depois do terrorismo islâmico quase ter destruído Nova Iorque...
-"O islão é uma ideologia guerreira e expansionista, tradicionalmente rival do ocidente"
-"a simples existência de um poderoso universo cultural ocidental a irradiar estes valores "
-"Como não deve ter lido os jornais dos ultmos 70 anos, tenho todo o prazer de o informar que o Hitler perdeu a guerra e as suas ideias são repudiadas em todo o ocidente"
-"E sim, é muito diferente ser vitíma acidental de um ataque contra um alvo miilitar ou de um ataque deliberado destinado a fazer o maior número possível de baixas civis."
-"Segundo os vossos próprios números, algumas décadas de guerra de drones causaram alguns milhares de mortos. Se o objectivo dos americanos e israelitas fosse provocar vitímas civis, estaríamos agora a falar de milhões de mortos.
Há mais por aí mas seria patetice estar a papagueá-las todas.
Pelo que se pedro percebeu que andou a pisar o risco da xenofobia e agora tenta emendar a mão que o faça de frente e de caras.
Pelo que se repete:
"Os valores não são ocidentais e as conquistas não são ocidentais mas sim são património da Humanidade".
E vai-se mais adiante. O ocidente tem as mãos tão sujas de sangue que custa ver alguém dizer barbaridades deste quilate para justificar outras suas barbaridades:
"foi no ocidente que surgiram e de onde irradiaram os actuais movimentos socialista, feminista, laicista e de defesa dos direitos dos gays"
Sério? Quando? Como? Isto serve como álibi de quê? E a escrita com que se debitam tantos disparates surgiu onde? E isto interessa para quê?
Diz o pedro:
ResponderEliminar"Se você fosse pago pela alt-rigth não faria melhor para queimar a imagem da esquerda"
Não sei bem o que é isso de alt-rigth. Nem me movo pelas suas preocupações em queimar quem quer que seja.
Mas não tolero racismos de fora directa ou encapotada.
E isto não só é uma ideia de esquerda, como me estou nas tintas para que o seja ou não.
Mas por mais que lhe doa, não pactuo para pretenso patuá de pseudo-superioridade intelectualóide ocidental. Nem vou em chantagenzinhas com o seu "queimar a esquerda"
Mas francamente ó pedro, pensará que os princípios contra a xenofobia, as vítimas inocentes e a mortandade organizada por estados, por grupos ou pelos grandes interesses económicos estão dependentes da chantagem dos autos-de-fé da treta?
"você é dos fanáticos políticos mais obtusos"
ResponderEliminarÓ pedro. Mas não sabe que não estamos a falar de ângulos ou de QIs?
Ainda está nessa? Cresça um pouco. Veja se aprende que afirmações deste tipo são o que são. Nada. Niente
E caia em si. Só à terceira é que percebe?
Que tristeza
A insistência no voto e em quem aconselha a votar é mais uma pedra no caixão que embrulha a demagogia ignorante de Pedro.
ResponderEliminarÓ pedro. Mas vossemecê pensa que tal tem algum relevo? Nem sequer sabe o meu voto ou de qualquer comentador anónimo.
Isso parece um peditório para não desmascarar as suas xenofobias. Mas o que quer? Nem ando a mercadejar votos, nem sou sensível a tal paleio de chantagem.
Quero lá saber em que vossemecê vota ou deixa de votar. Discuto ideias. Não obtusidades ou votos.
Nem dou para o peditório de Pol pot, um tipo que parece que admira ( essa pode ser injusta mas vossemecê mereceu) e que foi apoiado pelo Ocidente. Pelos EUA veja-se lá.
(E já agora , tentar usar o pol pot para o que quer que seja é sinal duma vacuidade argumentativa aflitiva. )
Diz pedro:
ResponderEliminar"Sim, enganei-me"
Pois enganou-se ó pedro. E só à terceira, ao que parece é que deu pelo erro.E não foi só agora que o "fizemos". Vá ver em vez de debitar mais mentiras. E não vale a pena chamar-se a si próprio obtuso.
Mas não foi o seu único engano. Porque motivo agora faz de virgem celestial? Ó pedro , mas o pedro não vê que está cheio de "enganos" , desde Bin Laden à convenção de Genebra, desde os poucos de mortos até ao Islão, desde os regimes laicos até à "justificação da guerra do Iraque"?
E não pedro, não se trata de aceitar os "nossos números".
Trata-se sim de apontar para a distorção da realidade empreendida pelo próprio pedro.
-Quando se trata de vítimas colaterais :" Assim estamos a discutir uns ataques com drones que ás vezes matam alguns civus que estão perto dos alvos."
Uma lente para diminuir. "Alguns". Coisa de pouca monta. São "danos colaterais".
-Quando se trata de referir o intervalo de tempo em que ocorreram tais ataques fala em "décadas de guerra de drones".Pouco mais de 10 anos
Uma lente para dilatar. Com o intuito de minimizar os que caem vitimas inocentes de bandalhos?
Pois é, ó pedro. Não passa.