«Do nome do banco, já registado por outros, à coisa, tudo remendado, apressado, mal feito, enganador, enganador, enganador. As únicas preocupações evidentes foram a auto-justificação do Governador do Banco de Portugal e a elaboração de uma "narrativa" dolosa, destinada a impedir que se diga o que aconteceu: o BES faliu e foi nacionalizado. Vai ser "limpo" com o nosso dinheiro e depois vendido barato. Alguém vai lucrar e muito. Tudo o resto é propaganda.»
José Pacheco Pereira, O Navio Fantasma: Tudo feito em cima do joelho
A escolha de «Novo Banco», para designar a parte supostamente limpa e viável do BES, faz lembrar aquelas pessoas que ao chegar a uma entrevista de emprego - e sem que lhes tenha sido perguntado - se apressam a garantir que são «muito honestas».
Deixo aqui a sugestão para slogan do NOVO BANCO.
ResponderEliminar" Banco mais não Banco não há "
Desculpem-me os copyrighters pois esta frase não é 100% da minha autoria, mas também neste tempo do vale tudo, perdoem lá o aproveitamento ;)
Como é que o Novo Banco vai gerir as suas receitas e despesas sem investimentos de risco?
ResponderEliminarOnde vai buscar dinheiro para fazer empréstimos "à economia", que lhe tragam novas receitas?
Não será pelo processo clássico que leva os banqueiros a enriquecer e os bancos a falir? O que há aqui de novo?
À consideração de quem sabe destas coisas!
Eu diria antes: -Banco mais Branco não há!!!
ResponderEliminarRepararam na Operação Pré Entrevista de Limpeza Facial da Dona Marilú?
Os Serventuários da Direita exultam com uma solução que supostamente protege os contribuintes e onera os Accionistas, e eventualmente o Sistema Financeiro, esquecendo convenientemente que a culpa vai parar ao colo daqueles que nos governam. Temos um Regulador que tomou conhecimento de irregularidades há quase um Ano e que nada fez para substituir a Administração do BES e mais, que acreditou piamente nela até ao fim, que permitiu um aumento de capital absurdo, e que foi ainda recentemente garantir a solidez do banco e o interesse de privados em entrar no seu capital, o que levou muita gente a comprar acções e que perde tudo. Agora, quando percebe que foi enganado, limita-se a dizer que tem pena (balbuciando qualquer coisa sobre os limites do modelo de supervisão prudencial, numa tirada digna do seu antecessor) e que devem ser os Accionistas e o outros Bancos a pagar a conta. Eu aconselharia todos os Accionistas do BES fora do Universo Espírito Santo, do Credit Agricole aos pequenos investidores, a processarem o Banco de Portugal e o Estado por uma monumental falha da Regulação, e os outros banqueiros a pura e simplesmente recusarem-se a entrar com capitais para o 'Fundo de Resolução', se as autoridades não conseguirem vender o 'Novo Banco' pelos 4,9 mil milhões, como é provável que não venham a conseguir. Aliás, a mobilização de tais recursos pode muito bem pôr em causa o sistema bancário e a sua já fraca capacidade de financiar a Economia. Já sei que a fatura caberá aos Contribuintes, mas aqui a responsabilidade é do Estado. Uma coisa é o risco associado ao Investimento numa Economia de Mercado, outra é o Estado revelar-se incapaz de prevenir uma fraude sem precedentes. Ninguém deve ser obrigado a assumir perdas por um risco que não contratualizou e que deriva de comportamentos criminosos. Isto teria outra vantagem, que será expor esta solução por aquilo que ela é, uma Nacionalização encapotada. Finalmente, não deixa de ser interessante que estes Serventuários nada digam de um Investimento de Risco que está nas mãos dos Fortes, a saber, a nossa Dívida Pública... Que se saiba, tirando o caso da Grécia, ninguém tentou enganar os Investidores nesse caso... No fundo, os ditos Serventuários estão a ser consequentes, Passos repete à escala nacional a atitude de Merkel (e Sarkozy) que mandou que fossem os fracos a pagar uma asneira feita à Escala Europeia. Somos governados (aqui e em Berlim) por Leninistas... Passos e Merkel, a mesma Luta!
ResponderEliminarO distinto analista financeiro JPP, duma assentada, acaba de destruir a minha confiança em tudo que é Finança neste mundo e arredores!!!
ResponderEliminarEstou de rastos....
Nem uma única frase, nem uma única afirmação de JPP é colocada em questão ou contraditada pelo sr jose.
ResponderEliminarO que sobra é uma profissão de fé sobre a fé na "Finança" ( não é para rir, sobretudo a subserviência e a genuflexão associada ao pormenor da maiúscula inicial).
E um imenso silêncio ( mais uma vez) sobre a substância do que é dito.
Demasiado pobre.E a confirmar a fuga precipitada perante a realidade dos factos.
O que resta é um credo
De